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Saúde investiga caso de zika vírus após criança nascer com microcefalia

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20/11/2015 16h30 – Atualizado em 20/11/2015 16h30

Da redação

Uma criança em Dourados nasceu com microcefalia, condição neurológica rara em que a cabeça é significativamente menor, e a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde investiga se o caso tem relação com o zika virus.

Foi constatado que a mãe do bebê esteve no Estado de Rondônia durante gravidez e quando retornou a Dourados passou a registrar sintomas da doença, parecidos com o da dengue.

O diretor de epidemiologia em Dourados, Devanildo Souza, diz que há pouca chance de relação do caso de microcefalia do bebê com o zika virus, que até agora registra quase 400 casos em recém-nascidos no Nordeste do país, região que vive surto da doença. Nenhum caso foi registrado em Mato Grosso do Sul.

Microcefalia

A doença é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal, apresentando perímetro igual ou menor a 33 centímetros. Crianças que nascem com essa má formação podem ter complicações no desenvolvimento da fala, motora e até quadros de convulsão.

A microcefalia pode ter causas genéticas, passadas dos pais para a criança, quanto também por uso de drogas, álcool ou outros produtos tóxicos durante a gestação, além de possíveis infecções que atinjam o bebê durante a gestação.

Como o zika vírus é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, da dengue e chukungunya, e não tem cura ou vacina identificada até o momento, e existe a suspeita de ligação com os casos de microcefalia, o Ministério da Saúde orienta que grávidas ou mulheres que pretendem engravidar tenham “cuidado redobrado” para evitar infecções virais.

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