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quarta-feira, 8 de maio de 2024

Pajelança

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19/11/2014 06h23

Conjuntura – Williams Araújo

Pajelança

Apesar de estar na iminência de encerrar sua longa carreira na Assembleia, onde sempre reinou com maestria na condição de líder político bem articulado e de desempenho institucional infalível, o deputado estadual Londres Machado (PR) continua sendo o centro das atenções no Parlamento Estadual.
Basta ver o movimento diário em seu gabinete, onde prefeitos, deputados, vereadores e lideranças políticas de vários partidos têm procurado o cardeal para pedir orientações e trocar impressões sobre a política estadual.

Distraído

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) protocolou pedido junto à Mesa Diretora da Assembleia no qual solicita informações sobre autorização da Casa ao governo para a venda de terrenos no Parque dos

Poderes.

Tal solicitação causa estranheza, uma vez que o parlamentar mostra que não sabe dos fatos que se passam por lá onde ele atua. Em todo caso, a Assembleia vai ter que se posicionar sobre o assunto e dar as devidas explicações o mais rápido possível.

Pratos limpos

Com o anúncio oficial do secretariado só para o dia 15 de dezembro, o governador eleito Reinaldo Azambuja (PSDB) vai dedicar o tempo até lá para ter uma radiografia completa do Estado e, assim, escolher sua equipe de colaboradores de acordo com as necessidades de cada pasta.
Por enquanto, o foco central do tucano é obter o máximo de dados possível para que nada sob sua gestão sofra solução de continuidade. Em tempos modernos, agilidade é fundamental.

Turbulência

A crise financeira da prefeitura de Campo Grande foi alvo de debate na sessão de ontem da Assembleia Legislativa. Os deputados questionaram as obras paralisadas, aumentos de impostos e o não cumprimento do reajuste salarial dos professores.
“Campo Grande sempre foi referência para os demais municípios do Estado. Com uma capacidade de investimento surpreendente, a Capital continuamente foi um modelo de desenvolvimento. É lamentável ver a prefeitura não honrar os compromissos. A pergunta é: o está acontecendo?”, questionou o deputado Junior Mochi (PMDB).

Mais pressão

A bancada do PT também está preocupada com a situação. “Nunca aconteceram atrasos salariais em Campo Grande. A população não está sabendo a verdade sobre a gestão da Capital. Está na hora de o prefeito responder os questionamentos do povo”, alfinetou o deputado Cabo Almi.
Amarildo Cruz classificou o cenário como vexatório. “O pior é que não existe uma perspectiva de resolução dos problemas”. Pedro Kemp reforçou as críticas, fazendo um apelo ao prefeito. “Receba os professores e cumpra o piso salarial nacional”.

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