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sexta-feira, 10 de maio de 2024

PMDB libera lideranças para apoiar Reinaldo e Delcídio

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07/10/2014 17h09 – Atualizado em 07/10/2014 17h09

Decisão foi tomada em reunião na sede do diretório regional na Capital. Peemedebistas vão apoiar quem quiser no segundo turno

Willams Araújo

O PMDB resolveu liberar suas lideranças políticas a apoiar quem achar conveniente no segundo turno das eleições em Mato Grosso do Sul entre o senador Delcídio do Amaral (PT) e o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB).

Rachado, uma ala do partido deve continuar pedindo votos para Delcídio, como é o caso do governador André Puccinelli e do presidente da Assembleia Legislativa, Jerson Domingos.

Já o candidato derrotado ao governo, Nelsinho Trad, e o senador Waldemir Moka, devem apoiar o tucano.
As principais lideranças do partido se reuniram na manhã desta terça-feira para discutir qual o rumo a seguir na segunda etapa da disputa após ficar fora do pleito.

Questionado sobre sua preferência entre os candidatos, André desconversou mais uma vez. A senadora eleita Simone Tebet também se esquivou, preferindo não declarar quem vai apoiar.

Jerson reafirmou compromisso de eleger Delcídio nas eleições do dia 26, ideia que vem defendendo antes mesmo do começo da campanha, deflagrada oficialmente no mês de julho.

Após a reunião, André viajou para Brasília, onde deve se reunir com a presidente Dilma Rousseff para saber a estratégia de campanha em Mato Grosso do Sul.

Sobre a decisão, o presidente regional do PMDB, deputado estadual Junior Mochi, afirmou que “é uma forma de manter a unidade partidária, de respeitar a atuação de cada município.”

Ele ressaltou que deixar a escolha livre não vai desarticular o partido em Mato Grosso do Sul.

Mochi disse ainda que vai reunir a bancada estadual, composta por seis deputados e quatro de outros partidos da coligação, e que terá posição até a manhã de quarta-feira (8). “Vamos extrair o consenso.”

Derrotado no primeiro turno das eleições, Nelsinho ainda não revelou quem vai apoiar e disse que seu posicionamento deve ser definido até o fim da tarde, após reunião com partidos da sua coligação.

Segundo ele, o apoio vai ser definido “de acordo com a linha programática” que defendeu na campanha.
“Apesar das confusões, do não apoiamento à nossa candidatura, teve lealdade do PMDB”, afirmou Nelsinho.

O governador também participou da reunião na sede do diretório regional do partido. No entanto, André não revelou em quem vai votar. Ele declarou apenas o voto para presidente.

“Vou votar na Dilma. Eu estou votando na Dilma. (…) Por gratidão”, justificando que a petista, segundo ele, não abandonou o Estado.

Moka declarou que vai votar no candidato tucano para o governo, pois apoiou Reinaldo quando prefeito e quando deputado estadual e federal, além de ser da região sudoeste do Estado.

“Aonde tiver influência eu vou trabalhar. Não vou criar constrangimentos. Eu prefiro respeitar a posição de cada cidade”, pontuou o senador, que é um dos mais críticos adversários do PT no Estado.

Lideranças do PMDB durante reunião para discutir apoio no 2º turno (Foto: Nadyenka Castro/G1 MS)

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