A entrada de capitais no País prevaleceu sobre a volatilidade internacional e fez o dólar voltar a ser cotado abaixo de R$...
A entrada de capitais no País prevaleceu sobre a volatilidade internacional e fez o dólar voltar a ser cotado abaixo de R$ 1,60 nesta segunda-feira (dia 14), na abertura da terceira semana de julho.
A moeda norte-americana teve baixa de 0,44%, vendida a R$ 1,595. Foi a primeira vez desde 30 de junho que a taxa de câmbio terminou o dia abaixo de R$ 1,60.
Em julho, o dólar acumula queda de apenas 0,13%. O começo do dia prometia tranquilidade no exterior, com queda da percepção de risco e alta das bolsas após o anúncio de um plano dos Estados Unidos para socorrer as duas principais agências de hipotecas do país. Mas, o bom humor, que ajudou o dólar a abrir em queda diante do real, durou pouco. A preocupação com o setor financeiro continuou no exterior, provocando a queda das ações em Nova York e aumentando a aversão a risco entre os investidores.
A razão para a continuidade da queda estava na entrada de recursos no País. Segundo Carvalho, a oferta de ações da Vale - cuja reserva termina na terça-feira - é uma das operações que tem atraído investidores estrangeiros.
A alta de quase 1,5% da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) durante a tarde, com destaque para o desempenho de Ambev, Vale e Petrobras, também contribuiu para a valorização do real. Na metade da sessão o Banco Central realizou um leilão de compra de dólares no mercado à vista.
A autoridade monetária aceitou uma das propostas divulgadas, segundo um operador, com taxa de corte de R$ 1,5974.