Historiadores, pesquisadores, cientistas, jornalistas e qualquer cidadão podem ter acesso aos livros, mapas e uma...
Historiadores, pesquisadores, cientistas, jornalistas e qualquer cidadão podem ter acesso aos livros, mapas e uma infinidade de documentos históricos que estão armazenados no CDR (Centro de Documentação Regional) de Dourados que desde 1980 é uma referência nacional.
O historiador e escritor Carlos Magno Mieres Amarilha é um entre as inúmeras pessoas que diariamente visitam o Centro de Documentação em busca de subsídios para suas pesquisas. Carlos Magno é coordenador do Núcleo de Estudos das Identidades Culturais Sul-Mato-Grossenses do Grupo Literário Arandu e credita ao CDR grande parte do
sucesso de suas pesquisas.
O professor Paulo Roberto Cimó Queiróz é o coordenador-geral do Centro de Documentação que é um órgão ligado da Faculdade de Ciências Humanas da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados. Segundo Paulo, desde a sua fundação o CDR vem colecionando, material documental e bibliográfico referente aos estudos regionais abrangendo os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná entre outros.
Atualmente o CDR conta com um assistente administrativo e uma bibliotecária documentalista que recebem as doações, organizam o acervo e orientam os interessados sobre a melhor forma de pesquisar os documentos. A bibliotecária Ivanir Martins de Souza disse que o Centro de Documentação funciona de segunda a seta-feira durante o horário comercial.
O assistente administrativo e também historiador Carlos Barros Gonçalves trabalha há vários anos no CDR e conhece como ninguém todo o acervo. Carlos disse que o Centro aceita doações de qualquer tipo de documento relativos, principalmente à história de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Se o doador não puder entregar os documentos pessoalmente a universidade dispõe de meios para buscar o material no endereço do doador", disse Gonçalves.
O Centro de Documentação oferece aos pesquisadores diversos tipos de serviços. Carlos Gonçalves explicou o CDR digitaliza documentos em pequenas quantidades e reproduz itens do acervo que já se encontrem em suporte digital. No caso de documentos em papel, dependendo do estado do material, o Centro permite que o pesquisador faça fotocópias. "Não emprestamos nosso nenhum item do nosso acervo", disse o assistente.
Paulo Queiróz disse que o acervo bibliográfico do Centro de Documentação compõe-se de livros, folhetos, separatas, teses, dissertações e monografias num total de mais de três mil títulos. Já a Hemeroteca conta com jornais e boletins exclusivamente mato-grossenses e sul-mato-grossenses além de revistas e períodos científicos.
O Centro de Documentação Regional está localizado em prédio com mais de seiscentos metros quadrados de área construída na Faculdade de Ciências Humanos no campus II da UFGD em Dourados. Carlos Gonçalves explicou que as pessoas interessadas podem obter mais informações sobre o CDR através do telefone (67) 3411-3902 ou na internet pelos endereços: [email protected] e www.ufgd.edu.br/centrodoc . (Nicanor Coelho, de Dourados)