A primeira gestão de André Puccinelli colocou as contas públicas em dia que agora vão viabilizar investimentos pesados para a continuidade dos projetos prioritários de desenvolvimento, com destaque aos grandes empreendimentos de infraestrutura e modernização logística para levar industrialização ao interior do Estado.
Para André, o desafio para os próximos quatro anos é manter o equilíbrio financeiro com elasticidade maior de investimentos.
As ações das 15 metas prioritárias propostas durante campanha ao cargo indicam a tônica deste segundo mandato.
Desenvolvimento econômico e social de forma equilibrada, com criação de postos de trabalho sem causar danos ao meio ambiente e expansão do processo industrial a todas as regiões.
O Estado gerou nos últimos quatro anos mais de 63 mil empregos com carteira assinada, conforme dados da Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul (Funtrab).
Reflexo de um momento de crescimento, traduzido na criação de empregos imediatos, com desenvolvimento econômico que prioriza a inclusão social.
Os bons números colocaram Mato Grosso do Sul em segundo lugar na produção percentual de empregos com carteira assinada em todo o País.
Mais que salário no final do mês, uma ocupação formal garante dignidade.
“Não há outro mecanismo mais eficiente de distribuição de renda e riqueza que o emprego. Crescimento que promove mais justiça social e reduz desigualdades regiões e sociais”, avalia o diretor-geral da Funtrab, Cícero Ávila.
Manter e ampliar os incentivos fiscais continuam como atrativo às empresas que ao escolher investir no Estado, abre vagas de trabalho e diversifica a matriz econômica.
E para suprir essa demanda, o governo irá aprimorar nos próximos quatro anos políticas de qualificação dos trabalhadores, criando ambiente de inovação e polos tecnológicos estaduais.
Puccinelli acredita que assim uma meta mais ambiciosa poderá ser alcançada até e 2014.
“Vamos fazer escolas profissionalizantes nas regiões que o zoneamento ecológico e econômico setorizado avaliou e a meta é atingirmos 200 mil empregos com carteira assinada”, planeja o governador acrescentando que nenhum Estado é mais competitivo que MS no que diz respeito a incentivos às empresas.
Em alguns casos as deduções de impostos chegam a 90% além das concessões de terrenos, muitas vezes conseguidas em parcerias com prefeituras.
A escolha de abrir mão da arrecadação se traduz na instalação de empresas em solo sul-mato-grossense com exigência de se contratar pelo menos 80% da mão-de-obra do Estado.
Com esses atrativos, busca-se levar progresso aos municípios distantes. “É importantíssimo que nos descentralizemos se não uns crescerão muito e outros pouco.
Vamos desenvolver o Estado de forma coerente, induzindo e fomentando um desenvolvimento setorizado para que os pequenos municípios possam ter também sua industrialização”, afirma André.
Para Tereza Cristina Corrêa, secretária Tereza Cristina a secretária de Produção, Indústria, Comércio e Turismo de Mato Grosso do Sul, falta também realizar uma mudança cultural, para um Estado que se transforma devido ao processo de industrialização.
“Levar cursos de capacitação e pessoal especializado aos municípios fará com que a sociedade local entenda isso.
Muitas vezes há gente suficiente, mas não existe a cultura industrial, por isso a rotatividade muito alta de mão-de-obra”, acredita.
Segundo a secretária, um novo estudo deve sair em breve sobre os incentivos fiscais nesses dois primeiros meses de 2011 que será apresentado ao governador.
“Vamos avaliar quais setores exigem mais ou menos incentivos para discutir com o André e, talvez, fazer ainda novas propostas”, disse.
Com uma população incapaz de consumir tudo que se produz no Estado, a secretária defende agregar valor para arrecadar mais.
“Precisamos fazer com que o excedente de nossa produção saia do Estado com valor agregado mais alto. Mato Grosso do Sul é um grande produtor e grande exportador.
Nossa população é pequena, por isso os incentivos às indústrias de transformação”, completa Cristina.(Governo do Estado de Mato Grosso do Sul)