Em dois anos, o processo eleitoral para escolha do prefeito de Dourados já ultrapassa R$ 660 mil
Processo eleitoral para eleição do prefeito de Dourados já custa ao Tribunal Regional Eleitoral a quantia de R$ 660 mil. O valor é referente a soma das despesas entre a eleição de 2008 e a de agora, Ambas para prefeito de Dourados, num período de apenas dois anos.
Isto aconteceu em função da renúncia do ex-prefeito Ari Artuzi e ex-vice, Carlinhos Cantor, presos ano passado pela Polícia Federal acusados de integrar quadrilha que “sangrava” os cofres públicos do município. Segundo dados do TRE, o gasto do próximo domingo, quando 139.529 eleitores devem voltar as urnas, é de R$ 330 mil.
O montante está relacionado a novos gastos com alimentação, combustível, compra de material de consumo, equipa-mentos permanentes, além de água, energia, hora extra a funcionários, entre outros.
Ontem o TRE encaminhou aos cartórios de Dourados 380 urnas eletrônicas. Os equipamentos receberão as informa-ções ao longo da semana para depois serem levadas aos locais de votação. No total, Dourados terá 415 sessões eleitorais em 76 locais de votação. Segundo dados do Cartório eleitoral, por ano há um aumento médio de 3,5% no número de eleitores em Dourados. São pessoas que mudam para a cidade, novos alistamentos e jovens que entram na idade de 16 anos para votar.
SEGURANÇA
A Polícia Militar já mobilizou 250 policiais para fazer a segurança nos locais de votação. A informação é do coman-dante da PM, Marcos David dos Santos. Segundo ele, apesar da eleição acontecer no dia 6, todo efetivo já está em opera-ção. "Estamos em contínuo trabalho, fiscalizando as reuniões e demais atividades dos candidatos", disse.
Segundo ele, a Polícia Civil, Polícia Federal, Bombeiros e a Guarda Municipal também atuarão em pontos estratégicos de Dourados. "A PM vai estar em todos os pontos de votação", adianta.
A primeira atividade do dia da votação começa à 1h. Todos os estabelecimentos comerciais serão fiscalizados. Eles estão proibidos de vender bebidas alcoólicas até às 19h.
Paralelamente, policiais estarão nas ruas para combater a boca-de-urna e compra de votos. O Promotor de Justiça eleitoral, Paulo Cesar Zeni, diz que agentes do MPE também estarão fiscalizando os locais de votação. Ele avalia que até o momento os trabalhos foram tranquilos, com poucas intervenções da Justiça. "Tivemos apenas duas denúncias, que não chegaram a atrapalhar a continuidade dos trabalhos eleitorais", avaliou.