Só no ano passado 112.398,49 Megawatts (MW), foram produzidos por hidrelétricas, termelétricas, eólicas, nucleares, pequenas centrais hidrelétricas e centrais geradoras hidrelétricas.
O crescimento da potência em relação a 2009 foi de 5,7%. Nos últimos 10 anos, o acréscimo foi de 50,1% segundo a Aneel.
No Brasil a maior parte a energia é fornecida por hidrelétricas que nem sempre suportam demandas do consumo em excesso.
Atualmente, o parque gerador de energia elétrica nacional tem mais de 2.200 usinas em operação e acima de 500 empreendimentos em construção e outorgas de obras não iniciadas.
Em nosso país 68,53% da potência energética é produzida por hidrelétricas que produzem eletricidade através da força das águas dos rios, portanto dependem de fatores como chuva, cheia dentre e outros.
Os avanços tecnológicos e crescimento da economia são fatores demandaram um aumento no consumo e, conseqüentemente, a necessidade da construção de novas hidrelétricas a fim de fornecer a energia necessária para atender a população.
“A energia elétrica tornou-se fundamental para o consumidor, assim como é fundamental para os outros setores, como o industrial que sem energia não produz.” (Cartilha Idec)
Construir uma nova hidrelétrica tem grande impacto ambiental. Na sua construção é preciso alagar uma enorme área e muitas vezes mexer no caminho que o rio percorre.
Apesar de não produzirem poluição, são capazes de afetar o ecossistema da região em que são construídas e agredir fontes de energia não renováveis como, por exemplo, petróleo, carvão, gás natural, etc.
No intuito de minimizar o consumo de energia, foi implementado o horário de verão em que os relógios são adiantados em uma hora nos estados que têm maior consumo – RS, SC, PR, SP, RJ, ES, MG, GO, MT, MS e DF – com o propósito de usar a iluminação natural em horário de pico.
A estimativa para esse ano é que o horário de verão- que terminará no próximo dia 20/02 – gere uma economia de cerca de R$ 80 milhões para o país, sem contar os recursos que deixarão de ser investidos na capacidade de geração de energia.
A expectativa é reduzir demanda por eletricidade entre 4,6% e 5% nos horários de mais consumo, segundo dados Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS.
O desperdício de energia é muito alto. De acordo com matéria publicada pelo Estadão on-line no ano passado, estima-se cerca de R$ 16 bilhões de perdas por ano de energia elétrica.
Existem muitos vilões que contribuem para isso como furtos, fraudes e erros de medição, perdas ocorridas durante a transmissão da energia, da usina até o consumidor final, além do consumo inconsciente desse bem.
Então fique atento às dicas do que você pode fazer em casa para diminuir a conta e evitar o desperdício.
O chuveiro elétrico é um dos aparelhos que mais consomem energia. O ideal é evitar seu uso em horários de maior consumo (entre 18 h e 20 h; no horário de verão, entre 19 h e 20h30).
Quando o tempo não estiver frio, procure usar o chuveiro com a chave na posição verão (morno). O consumo é 30% menor do que na posição inverno.
Tente limitar seus banhos em aproximadamente cinco minutos. Feche o chuveiro enquanto se ensaboa.
Se usar máquinas de lavar louças e roupas, ligue-as somente com toda a sua capacidade preenchida.
Habitue-se a juntar a maior quantidade possível de roupas para passá-las de uma só vez.
Se o ferro for automático, regule sua temperatura. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligá-lo, você ainda pode aproveitar o calor para passar algumas roupas leves.
De forma geral, esses equipamentos são responsáveis por cerca de 30% do consumo de uma residência. Na hora de comprar, leve em conta a eficiência energética certificada pelo selo Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica) e dê preferência aos que utilizam gases inofensivos à camada de ozônio (livres de CFCs).
Evite a proximidade com o fogão, aquecedores ou áreas expostas ao sol; No caso de instalação entre armários e paredes, deixe um espaço mínimo de 15 cm dos lados, acima e no fundo do aparelho.
Evite abrir a porta da geladeira em demasia ou por tempo prolongado.
Deixe espaço entre os alimentos e guarde-os de forma que você possa encontrá-los rápida e facilmente.
Não guarde alimentos e/ou líquidos quentes, nem recipientes sem tampa na geladeira.
Não forre as prateleiras com vidros ou plásticos, pois isso dificulta a circulação interna de ar.
Faça o descongelamento do freezer periodicamente, conforme as instruções do manual, para evitar que se forme uma camada com mais de meio centímetro de espessura.
No inverno, a temperatura interna do refrigerador não precisa ser tão baixa como no verão. Regule o termostato.
Conserve limpas as serpentinas (as grades) que se encontram na parte de trás do aparelho e não as utilize para secar panos, roupas etc..
Quando você se ausentar de casa por tempo prolongado, esvazie o freezer e a geladeira e deixe-os desligados.
Na hora de comprar, dê preferência a lâmpadas fluorescentes, compactas ou circulares, para a cozinha, área de serviço, garagem e qualquer outro lugar da casa que fique com as luzes acesas por mais de quatro horas por dia. Além de consumir menos energia, essas lâmpadas duram mais que as comuns.
Não se esqueça, porém, de que essas lâmpadas contêm substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde se não forem descartadas adequadamente. O melhor é entregar nos locais de venda, quando possível.
Evite acender lâmpadas durante o dia. Aproveite melhor a iluminação natural abrindo bem as janelas, cortinas e persianas. Apague as lâmpadas dos ambientes que estiverem desocupados.
Uma boa dica para quem vai pintar a casa é usar cores claras nos tetos e paredes – elas refletem melhor a luz, reduzindo a necessidade de luz artificial.
Periodicamente, faça a manutenção das instalações elétricas. Fios mal encapados, desencapados e mal isolados causam fuga de corrente.
Quando ninguém estiver assistindo, desligue o aparelho.
Não durma com a televisão ligada. Mas se você se acostumou com isso, uma opção é recorrer ao timer (temporizador) para que o aparelho desligue automaticamente.
Na hora da compra, escolha um modelo adequado ao tamanho do ambiente em que será utilizado.Prefira os aparelhos com controle automático de temperatura e dê preferência às marcas de maior eficiência (selo Procel).
Na instalação, procure proteger a parte externa da incidência do sol (mas sem bloquear as grades de ventilação).
Quando o aparelho estiver funcionando, mantenha as janelas e as portas fechadas.
Desligue-o quando o ambiente estiver desocupado.
Evite o frio excessivo, regulando o termostato.
Mantenha limpos os filtros do aparelho, para não prejudicar a circulação e a qualidade do ar. Aquecedor (boiler)
Na hora da compra, escolha um modelo com capacidade adequada às suas necessidades e leve em conta a possibilidade de uso da energia solar.
Dê preferência a aparelhos com bom isolamento do tanque e com dispositivo de controle de temperatura.
Ao instalar, coloque o aquecedor o mais próximo possível dos pontos de consumo.
Isole com cuidado as canalizações de água quente.
Ao utilizar, ajuste o termostato de acordo com a temperatura ambiente.
Ligue o aquecedor apenas durante o tempo necessário; se possível, coloque um timer para que essa função se torne automática.(Cartilha Energia – IDEC, ONS e Aneel)