29/05/2012 06h38 - Atualizado em 29/05/2012 06h38
A criança nasceu, mas a mãe não está feliz. Tem dificuldade para dormir, chora muito e está indiferente com o bebê.
Esses são os sintomas da depressão pós-parto. A doença atinge 15 por cento das mulheres.
Ela pode apresentar alterações simples ou mudanças bruscas de comportamento. Por isso, o ministério da Saúde alerta para a doença.
A coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do ministério da Saúde, Esther Vilela, fala que o bom atendimento no parto pode reduzir casos de depressão pós-parto.
"Então, uma mulher que teve acesso a um parto como uma experiência prazerosa, exitosa ela provavelmente vai ter menos depressão pós-parto.
E na Rede Cegonha nós estamos tentando qualificar todos os serviços para prevenir a depressão pós-parto. Mas também para detectar precocemente.
E para tomar as medidas necessárias para o cuidado de uma mulher nessa situação".
A coordenadora da Área Técnica de Saúde da Mulher do ministério da Saúde, Esther Vilela, fala que o apoio da família é fundamental para prevenir a depressão pós-parto.
"Cuidar para que essa mulher seja protegida do assédio de uma comunidade, quando ela chega em casa, é um assédio tão grande de pessoas para visitar esse bebê, porque muitas vezes ela não dorme, ela não come.
Então proteger a mulher e que ela possa dizer o que ela quer e o que ela não quer.
Uma mulher no pós-parto ela passa ser muito mais uma cuidadora de um bebê do que uma mulher que tem um serviço de forma integral. Então olhar para as necessidades dessa mulher, ela não é só a mãe do bebê".
A coordenadora da Saúde da Mulher, Esther Vilela, lembra que a mulher que aparentar quadro grave de depressão pós-parto deve procurar um médico imediatamente.
A mulher com depressão pós-parto pode perder o apetite e até deixar de lado a própria higiene pessoal.(Web Rádio Saúde/Agência Saúde)