08/06/2012 12h23 - Atualizado em 08/06/2012 12h23
As universidades públicas federais e instituições particulares de educação superior vão oferecer mais 2.415 vagas em cursos de medicina a partir do segundo semestre deste ano.
A expansão autorizada pelo Ministério da Educação contempla todas as regiões do País. Nas instituições superiores do Norte e Nordeste serão abertas 1.365 vagas.
Em universidades públicas federais, a expansão da oferta do ensino de medicina prevê a abertura de 1.615 vagas, sendo 1.040 para 18 novos cursos em 12 estados.
Recentemente criadas, as universidades federais do Pará e da Bahia irão ofertar 220 vagas.
Os cursos já existentes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste terão 355 vagas. E outras 800 vagas serão abertas em nove instituições particulares.
Até o final de 2013 todas as vagas já devem estar implantadas. O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, afirmou na terça-feira (5), que a abertura de novas vagas seguiu critérios específicos, como a disponibilidade de uma rede hospitalar que possa acompanhar a formação do médico, além do chamado índice de leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser de cinco para cada profissional em formação.
Para apoiar a expansão das vagas serão contratados 1.618 professores e 868 técnicos administrativos.
Com 1,8 médicos para cada mil habitantes, o Brasil tem, proporcionalmente, pequeno número de profissionais nessa área, quando comparado a outros países da América Latina.
A média de vizinhos como Argentina e Uruguai chega a 3,1 e a 3,7 médicos por mil habitantes, respectivamente.
Alguns países da Europa europeus contam, proporcionalmente, com o dobro médicos - é o caso da França, com 3,5 médicos por mil habitantes; Alemanha, com 3,6; Portugal, com 3,9; e Espanha, com 4,0.
“Temos uma oferta de médicos insuficiente para atender a sociedade brasileira”, ressaltou o ministro, ao citar dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).(Ministério da Educação)