Dourados
26/11/2012 10h00
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) se manifestará nesta semana quanto ao relatório da missão russa sobre as observações do serviço veterinário brasileiro realizadas durante visita a 20 frigoríficos brasileiros e uma fábrica de ração.
A reunião será com o Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia, em Moscou, na qual o Mapa também apresentará a proposta de um protocolo de certificação de produtos, como carnes, alimentação animal e material genético.
O documento tem o objetivo de dar mais clareza nas operações comerciais entre os dois países e busca solucionar divergências de entendimento em ambos os países quanto à análise do risco de doenças em animais.
Durante o encontro, também será apresentada proposta de novos certificados para estabelecimentos exportadores brasileiros.
Caberá ao secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Ênio Marques, discutir esses temas com as autoridades russas.
“Há a possibilidade de retirar as restrições em cerca de cinco plantas, desde que estas cumpram requisitos científicos.
Essa reunião é preparatória para a visita da presidenta Dilma Rousseff em dezembro, provavelmente na primeira quinzena”, afirmou Marques.
Esta é a sexta reunião que o secretário participa com os russos para tentar encerrar os embargos iniciados em junho de 2011.
Na época da vista da delegação e, ao final dos trabalhos, em 3 de agosto, a missão russa fez um relato das observações do serviço brasileiro.
O documento, em detalhes, foi entregue 45 dias depois ao Mapa e tramitou em diferentes departamentos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
O secretário ainda se reunirá na Comissão de Saúde do Consumidor da União Europeia (DG Sanco, em inglês), em Bruxelas (Bélgica), onde discutirá a cooperação técnica para realizar missões de habilitação de sistema de saúde animal e pública de países europeus que desejam exportar para o Brasil.
Tratará ainda sobre proposta de sistema de segregação de produção de carne bovina sem uso de substância beta-agonista.(Carlos Mota / Agricultura.gov.br)