18/02/2013 07h30 - Atualizado em 18/02/2013 07h30
Conjuntura - Williams Araújo
Vai ser difícil para os mais curiosos a espera pela definição sobre o futuro político do governador André Puccinelli (PMDB). Os mais próximos já avisaram que o italiano só vai se pronunciar no inverno. O restante do verão e o outono inteiro serão reservados para suas reflexões. A fumaça branca indicando a decisão subirá do Parque dos Poderes.
Cravado
Mandetta (DEM) garante que a sucessão de André Puccineli não se restringirá a PT e PMDB. A afirmação do democrata sugere que outros partidos com chances de vencer vão estar na disputa. Certamente um deles, que na avaliação do parlamentar vai brigar pelo comando do Estado, é o PSDB, de Reinaldo Azambuja.
Com isso, o DEM poderá navegar com peemedebistas ou com os tucanos.
Barganha
O PDT de Dagoberto Nogueira cobra pela parceria com o PMDB nas eleições da Capital. Embora tivesse pouca ou quase nenhuma eficácia na disputa, quer a contrapartida em espaço no Governo de Puccinelli. Pra começar, já definiu três autarquias que quer comandar até o final da atual administração peemedebista.
Bela mordida pra quem tem pouco dente!
Gala
Hoje à noite, no Yotedi, o prefeito de Anastácio e presidente da Assomasul, Douglas Figueiredo (PSDB), testa sua popularidade política durante a posse no comando da principal entidade municipalista do Estado. Figuras de proa da política de Mato Grosso do Sul devem passar por lá para cumprimentá-lo pela eleição.
Vale ressaltar que a entidade é a única do país a manter todos os municípios filiados.
Mia
O gato, não o popular bichano, mas um recurso muito usado para obter energia de forma fraudulenta, não é motivo para a empresa cortar o fornecimento do consumidor.
Esse foi o entendimento de um magistrado de Campo Grande, que obrigou a Enersul a normalizar o abastecimento a um cidadão que se utilizava do famoso sistema.
Fonte
A política parece que tem a vocação de fazer brotar dinheiro em qualquer terreno, mesmo até nos mais inóspitos, como é comum a gente ver. Nos oásis então, nem se fala. É o caso de São Paulo, onde um ex-judoca conseguiu a façanha de aumentar seus bens em R$ 23,6 milhões com o mandato de vereador. Terra mais fértil do que essa impossível.