29/07/2013 09h00
O êxito das atividades do agronegócio só é possível devido ao trabalho do agricultor. O Brasil é um país de terras férteis, um verdadeiro celeiro do mundo.
Os mais de 35 milhões de homens e mulheres dos campos do Brasil, incansáveis em suas jornadas, são responsáveis por produzir o alimento e sustento diário de milhões de brasileiros.
Um desses produtores rurais é Ênio José Rigo, residente do município de Lucas do Rio Verde (MT), que há 20 é produtor em terras mato-grossenses. Natural de Campinas do Sul (RS), aprendeu com a família a paixão do trabalho no campo. Hoje é proprietário de 950 hectares de terra, onde planta soja e milho.
Como médio produtor, ele disse estar otimista com o Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/14 que foi lançado no início de junho pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
“Buscava antes financiamentos pelo Pronaf [programa voltado para a agricultura familiar], mas agora vou atrás dos recursos pelo Pronamp [Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural]”, explica.
Ênio faz parte de uma gama de produtores que saiu da agricultura familiar para a empresarial.
Com os incentivos do Governo Federal, como os juros mais baixos (nesta safra de 4,5% ao ano) e maior limite de crédito (até R$ 600 mil para modalidade de custeio e R$ 350 para investimento), produtores de todo o país estão aumentando a adesão ao Pronamp.
Nos últimos dez anos, as contratações de crédito agrícola por meio desse programa cresceram mais de 16 vezes, passando de R$ 650 milhões na safra 2002/03 para R$ 10,6 bilhões em 2012/13.
Outro interesse do produtor mato-grossense é em relação às medidas anunciadas pelo Mapa para a armazenagem.
“No meu caso, é muito mais vantajoso escoar a produção na entressafra, quando os preços são melhores. Mas pago muito caro para alugar armazéns.
Com os R$ 25 bilhões nos próximos cinco anos anunciados pelo governo para construir novos armazéns, devo construir um na minha propriedade”, explica.
Outra opção que o produtor tem analisado com mais quatro vizinhos é em construir uma única unidade armazenadora, com capacidade entre 36 mil e 60 mil toneladas.
“Seria mais interessante, porque nós teríamos uma só equipe para administrar o armazém e também iríamos reduzir os custos da mão-de-obra”.
Ontem domingo, 28 de julho, além de ser o Dia do Agricultor, também é comemorado os 153 anos do Ministério da Agricultura.
Confira abaixo mensagem do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, sobre a data.
O agronegócio é o motor que impulsiona a economia brasileira. Nossa produção atende a um mercado consumidor interno forte, ao mesmo tempo em que garante saldo positivo na balança comercial do setor.
Além disso, somos responsáveis pela geração de mais de 35 milhões de empregos no País. Este é o resultado de uma união que deu certo entre governo e produtores.
O Governo Federal incentiva a produtividade com um volume de crédito a altura das necessidades do setor e com baixas taxas de juros.
A iniciativa mais recente é o Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, que conta com 136 bilhões de reais para a produção rural. Nossos produtores são eficientes e produzem de forma competitiva e sustentável.
Neste dia, quero parabenizar os milhões de agricultores que, com o seu trabalho diário, colocaram o Brasil entre os maiores produtores de alimentos do mundo. (Ministério da Agricultura)