11/10/2013 07h26 - Atualizado em 11/10/2013 07h26
Os bancários chegam a 22 dias de uma greve histórica, a maior dos últimos anos, com mais de 12 mil agências paradas no país.
A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) apresentou ontem uma nova proposta ao Comando Nacional, que prevê 8% de reajuste salarial (1,82% de aumento real).
O índice vale para o cálculo de todas as verbas salariais, inclusive o vale-alimentação (R$ 397,36). Os valores são retroativos a 1º de setembro, data-base da categoria, e os pagamentos e ajustes devem ser feitos na folha de novembro.
Com relação ao piso, o reajuste proposto é de 8,5%. Sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), a Fenaban mantém o reajuste de 10% no valor fixo e no teto da parcela adicional.
A parte adicional ficaria 2% do lucro líquido distribuídos linearmente. A primeira parcela deve sair em até 10 dias após a assinatura do acordo coletivo e a segunda até 3 de março.
A nova proposta também tem cláusulas sociais, como a prevenção de conflitos de ambiente de trabalho, com a redução do prazo de 60 para 45 dias para a resposta dos bancos às denúncias apresentadas pelos sindicatos, criação de um grupo de trabalho para analisar as causas de afastamentos e a concessão de um dia de ausência remunerada. A alteração na proposta acontece uma semana depois de o Comando Nacional rejeitar a segunda oferta.
IMPASSE:
A negociação neste momento encontra-se travada por conta de impasse sobre os dias parados. A Fenaban quer descontar todos os dias de greve e o Comando Nacional dos Bancários defende a anistia total.
ASSEMBLEIA
Diante do impasse e, levando em consideração que após finalizar a rodada de negociação com a Fenaban haverá ainda negociações específicas com a Caixa e com o Banco do Brasil, o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região está convocando assembleia geral para esta sexta-feira (11), às 18h na sede da entidade para discutir e deliberar sobre a proposta apresentada pelos banqueiros.