22/10/2013 16h06 - Atualizado em 22/10/2013 16h06
Assessoria
O mercado de Dourados e região se torna cada vez mais atrativo para os setores de manutenção, construção civil, equipamentos, peças e insumos para a indústria sucroenergética. Além de receber novos investimentos constantemente, a indústria local está ampliando ou criando novos negócios para dar conta da demanda crescente de serviços.
Um dos exemplos á a Total Service, que está instalada em Dourados há 5 anos. Numa primeira divisão dos negócios, a Total Service se concentrou no mercado de representação e a TS se dedicou à manutenção industrial. Agora, o grupo está montando em Dourados uma nova empresa de manutenção.
Começa a funcionar no dia 23 de novembro, na BR-163, entre os trevos da Bandeira e do Distrito Industrial, a Aztec Manutenção Agrícola e Industrial.
“O mercado está muito bom; as usinas instaladas na região vão para o quinto e sexto ano de moagem e isso exige uma manutenção maior dos equipamentos devido ao desgaste natural. Por isso o grupo está investindo para conseguir atender a demanda”, conta o diretor da Total Service, Cesar Arruda.
Para construir a sede própria, a Aztec já solicitou da Prefeitura de Dourados um terreno no Distrito Industrial de Vila Vargas e aguarda a liberação de recurso do BNDES. O investimento entre a compra dos equipamentos, montagem da estrutura física e compra de veículos ficará em torno de R$ 18 a 20 milhões, segundo Cesar, para a geração de 45 a 50 empregos especializados.
Os programas de incentivos criados pelo prefeito Murilo têm promovido o crescimento econômico e favorecido os negócios e a geração de empregos. O projeto “Polo de Serviços do Setor Sucroenergético de Dourados e Região”, o programa “Qualifica Dourados” e os incentivos fiscais têm coroado o potencial já natural de Dourados.
Outra empresa que está instalada em Dourados há cinco anos e que já vai reinvestir é a Unitech, de revenda equipamentos elétricos e de segurança. Para atender a demanda crescente, a empresa vai construir uma indústria de painéis e quadros elétricos. Para isto já solicitou da prefeitura a doação de um terreno no Distrito Industrial de Vila Vargas. “O mercado de Dourados está muito bom; o Canasul & Agrometal tem ajudado muito a gente”, afirma o empresário.
De acordo com o diretor da empresa, Anderson Moreira, o investimento será de até R$ 3 milhões. Será a primeira indústria de painéis e quadros elétricos do Estado. Com isso, acaba a dificuldade de ter de trazer esses materiais de outros Estados.
Na primeira fase, com a montagem dos painéis, a fábrica vai gerar de 10 a 15 empregos. Na segunda, com a produção dos quadros, o número de empregos saltará para 20 a 25. A maioria é emprego especializado, formada por técnicos da área elétrica. A fábrica deve operar completamente em 2 a 3 anos.
A Metalúrgica Dourados, uma das maiores da região, esgotou a sua capacidade de ampliação na unidade atual e já definiu que vai construir uma nova fábrica, mais distante da área urbana, destinada a equipamentos mais pesados.
A Dourablocos, que fabrica blocos de cimento uma pequena fábrica na área urbana, também vai para a região periférica da cidade. A empresa já solicitou um terreno da prefeitura no Distrito Industrial de Vila Vargas para construir uma fábrica nova. Esses são apenas alguns exemplos de empresas locais que se expandem para atender e demanda regional.
DE FORA
Durante o 7º Canasul e 3ª Agrometal, novas empresas de outros Estados procuraram a Secretaria de Desenvolvimento Econômico Sustentável para demonstrar interesse em investir em Dourados. É o caso da Controlmatic Automação Industrial, de Maringá (PR), da DW Material Elétrico Industrial, também de Maringá, e da Aços Roman, de São Paulo.
Com a ocupação total do Distrito Industrial de Vila Vargas, ocasionado pelas novas doações, o prefeito Murilo trabalha para que o Distrito Industrial de Dourados seja repassado logo do Estado para o município, para que possa acomodar a demanda crescente de novos investimentos.