Dourados
10/12/2013 14h12 - Atualizado em 10/12/2013 14h12
Manifestantes que estarão na praça na quinta-feira vão entregar abaixo-assinado para classe política; eles são contra fechamento de turmas na rede municipal
Flávio Verão
Estudantes e professores contrários a medida adotada pelos governos estadual e municipal, que a partir do ano que vem começam a fechar as salas de aulas do 6º ao 9º ano das escolas do município, de forma gradativa, colhem assinatura para tentar barrar o projeto.
O abaixo-assassinado começou a ser realizado no sábado e posteriormente será entregue a autoridades políticas, uma medida de demonstrar o descontentamento da sociedade contra os governos, em transferir estudantes do município para o estado.
Na próxima quinta-feira, dia 12, a partir das 19 horas na praça Antônio João, ocorrerá o manifesto "Vem pra rua pela educação", uma iniciativa do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFGD.
O convite para o manifesto é realizado pela rede social, da mesma forma que ocorreu em junho, quando mais de 15 mil pessoas tomaram a avenida Marcelino Pires para protestar contra a corrupção. Na época manifestações foram realizadas em todo o país.
"Contamos com toda a população, na praça, para protestar contra o fechamento de salas de aulas das escolas da rede municipal de Dourados e distritos", diz Tatus Park", do Diretório dos Estudantes da UFGD.
Impasse
Até agora somente os alunos do 7° ao 9° ano da Escola Municipal Professora Maria da Conceição Angélica, no Jardim Guaicurus, serão transferidos.
Em recente entrevista ao Douradosagora, a secretária de Educação, Marinisa Mizoguchi disse que apenas algumas turmas ociosas de pelo menos cinco escolas seriam transferidas para instituições estaduais.
Ela ainda disse que no Jardim Novo Horizonte, também haverá transferência de turmas, pois a Escola Municipal Luiz Antônio Álvares Gonçalves passa por adequação. "Temos mantido contato com os pais, professores e sindicalistas, para que as escolhas sejam feitas da melhor maneira. Não será uma decisão unilateral”, justificou a secretária de educação.
