26/12/2013 16h20
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), destacou que, em razão da economia realizada pela Casa em 2013, o Senado terá condições de chamar novos concursados e fazer investimentos em sua estrutura.
O anúncio foi feito durante avaliação de sua gestão neste ano, em discurso no Plenário na noite da última quarta-feira (18).
Apesar de admitir que haverá condições para nomeação de novos servidores, Renan disse que há um compromisso da Mesa do Senado de evitar o “gigantismo”.
O Senado não está obrigado a nomear na medida e na velocidade das aposentadorias, não. O problema é o gigantismo – declarou.
No discurso, Renan informou que, com o programa de racionalização interna desenvolvido pela Comissão Diretora, o Senado economizou R$ 275 milhões neste ano.
Ele disse que enviou correspondência à Presidência da República e ao Ministério do Planejamento comunicando a devolução da dotação orçamentária e sugerindo a aplicação dos recursos economizados em programas sociais e no Bolsa Família.
A possibilidade de nomeação de aprovados no último concurso do Senado recebeu o apoio dos senadores Gim (PTB-DF) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). Gim lembrou que o concurso do Senado é um dos mais difíceis do país e disse apoiar as nomeações “o mais breve possível”.
Rollemberg considera importante o Senado contar com “gente nova, qualificada e competente” para suprir a Casa de todas as suas necessidades.
Os aprovados no último concurso público certamente darão uma contribuição inestimável para que o Senado possa cumprir sua missão constitucional – declarou Rollemberg.
As provas do último concurso do Senado foram realizadas em março de 2012. Os concursos para os cargos de técnico, analista e consultor foram homologados em julho daquele ano.
Em abril deste ano, o Senado decidiu suspender as nomeações por 180 dias – prazo já vencido.
No final de junho, a Comissão Diretora do Senado decidiu prorrogar o certame por mais um ano, respeitadas as datas de homologação de cada categoria. (Agência Senado)