Dourados
21/01/2014 09h22 - Atualizado em 21/01/2014 09h22
Renan Nucci
O grupo douradense que além de Dagata (vocal e violão) também tem como integrantes Simão Gandhy (guitarra), Cláudio Roos (baixo), Willian Carbonari (bateria) e Thiago Fiel (teclado), entrou no Estúdio 45, no dia 20 de dezembro do ano passado, em Campo Grande, para iniciar a captura de áudio, bateria, baixo e violão, e também de imagens. “Foram três dias intensos de gravações que predominou a harmonia e motivação.
Conseguimos fazer a captura dos instrumentos em todas as 12 músicas que compõem o CD. O projeto conta com parcerias do produtor Antônio Porto, do engenheiro de som Anderson Rocha”, que contribuem com o aprimoramento do álbum”, explica Dagata.
A banda Dagata & Os Aluízios retorna ao estúdio entre os dias 30 de janeiro e 5 de fevereiro. “Depois que gravarmos com todos os instrumentos, vamos partir para a mixagem, e em seguida vem a masterização. Antes da enviarmos o material para a prensagem, faremos um trabalho de arte gráfica e imagem com Alessandro Miranda e com os fotógrafos Fabrício Borges e Tatiana Varela”, detalha Dagata.
Entre as faixas em produção estão: “Serpenteva o Trem”, com participação especial de Geraldo Espíndola; “Che Rohayhu”, uma parceria com o poeta Emmannuel Marinho; “Faça o Favor”, com arranjos do guitarrista Luan Mendes; e “Sapato Gasto”, em que Fernando Dagata canta com o filho, Igor Além.
O “Tereréphonia” chama atenção nas letras para as pecularidades do Mato Grosso do Sul, sem descolar do cotidiano, dos amores e vivências pessoais, tudo isso musicado no universo do rock, misturado ao pop, ao folk e inclusive à polca.
O projeto é desenvolvido com apoio do Fundo de Investimentos à Produção Artística e Cultural (FIP), da Prefeitura de Dourados. As gravações acontecem no Estúdio 45, de Anderson Rocha, com produção de Antônio Porto. O lançamento do álbum de Dagata & Os Aluízios está previsto para o primeiro semestre.
Amadurecimento
Com mais de 13 anos de estrada, Dagata & Os Aluízios acumulou experiência suficiente para produzir um disco mais maduro que o primeiro, garante o vocalista e violonista Fernando Dagata. “As composições estão mais maduras. Este segundo disco, diferente do primeiro lançado no início da década passada e que levou o mesmo nome da banda, foi planejado e está sendo produzido a toque de caixa.
Começamos a pensar nele sete anos atrás. Neste período, tivemos a oportunidade de elaborarmos cada uma das músicas com bastante cuidado, muitas delas compostas em integração cm o poeta e percussionista Paulo Portuga”, revela o músico. “Esperamos que o público goste e aprecie nosso projeto. O objetivo é o registrarmos um bom trabalho que possa servir como referência para o cenário músical de nossa região”, conclui.
