26/01/2014 07h37
A vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o papiloma vírus humano (HPV) na rede pública de saúde vai começar no dia 10 de março.
O vírus é uma das principais causas do câncer de colo de útero, o terceiro tipo mais frequente de câncer entre mulheres, atrás apenas do câncer de mama e do câncer de cólon e reto.
É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto.
A vacina contra o HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização.
A vacina apresenta proteção de 98% contra o câncer do colo do útero. Será utilizada no SUS a vacina quadrivalente, recomendada pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18).
Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo.
Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo.
A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Por meio da ação do SUS, a partir de 10 de março, meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e em 2016 às meninas de 9 anos
A vacina estará disponível nos 36 mil postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização.
O Ministério da Saúde também está incentivando a vacinação em escolas públicas e privadas. Nesse último caso, a vacinação somente ocorrerá com autorização dos pais ou responsáveis pelas crianças.
Para se vacinar é preciso apresentar documento com foto ou o cartão de vacinação. Nas escolas, as meninas deverão ter autorização dos responsáveis.
Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois, e a terceira, cinco anos após a primeira dose.
Assunto recorrente quando o tema é prevenção, o HPV (Papiloma Vírus Humano) é transmitido principalmente por relações sexuais, mas também da mãe para o feto ou por objetos contaminados.
Entre os sintomas que podem indicar a contaminação por HPV estão verrugas na pele das mãos, dos pés, nos lábios, na boca, na garganta e nas regiões anal e genital.
As lesões genitais podem causar tumores malígnos como câncer de pênis e de colo do útero. O diagnóstico é mais fácil nos homens, devido às lesões aparentes.
Já no caso das mulheres, é preciso fazer exames como o papanicolau. Dependendo do diagnóstico, o tratamento pode ser feito com remédios, cauterização ou cirurgia – nos casos de câncer instalado.
Para se prevenir, o uso do preservativo nas relações sexuais é indispensável. É preciso estar atento, já que o vírus pode ser transmitido, inclusive, por sexo oral.
Mulheres devem consultar o ginecologista regularmente, uma vez que o diagnóstico e o tratamento precoce ajudam a controlar a doença.
Em caso de contaminação confirmada, o parceiro ou parceira deve ser avisado, já que ambos precisarão de tratamento.
A vacinação pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contra o HPV ocorrerá, a partir de 10 de março, nos 36 mil postos de saúde da rede pública e nas escolas públicas e privadas. A meta é imunizar mais de quatro milhões de meninas entre 11 e 13 anos.
Para se vacinar é preciso apresentar documento com foto ou o cartão de vacinação. Nas escolas, as meninas deverão ter autorização dos responsáveis.
São três doses da vacina. A primeira a partir de 10 de março, a segunda após seis meses e a terceira cinco anos após a primeira imunização. (Brasil / Ministério da Saúde e Agência Brasil