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segunda-feira, 29 de abril de 2024

Relatório revela situação mundial da infância em 2014

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04/02/2014 13h42

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) lançou na última sexta-feira, 31 de janeiro, em Nova Iorque, o relatório Situação Mundial da Infância 2014 em Números – Cada criança conta: Revelando disparidades, promovendo os direitos das crianças que revela disparidade e mostra a necessidade de inovar para promover os direitos das crianças.

Segundo a Unicef, cada criança conta, e por isto ela convoca maiores esforços e inovações para identificar e reduzir as lacunas que impedem que as crianças mais desfavorecidas entre os 2,2 bilhões de meninos e meninas de todo o mundo desfrutem de seus direitos.

Os dados são sobre criança fora de escola, aumento de enfermidade, falta de saneamento básico, entre outros.

Os resultados indicam ainda uma grande desigualdade. As crianças mais pobres têm cerca de 2,7 vezes menos chance do que as mais ricas de contar com assistência qualificada durante o nascimento.

Isto acontece também em relação à saneamento básico ou matrículas de meninas em escolas.

Dados do relatório

O relatório expõe que cerca de 90 milhões de crianças, que poderiam ter morrido antes de completar cinco anos de idade caso as taxas de mortalidade infantil tivessem permanecido no mesmo nível de 1990, foram salvas.

Isso se deve ao progresso feito nas áreas de imunização, saúde e serviços de água e saneamento.

Uma diminuição de 37% na ocorrência de retardo no crescimento, desde 1990 foi obtido pela melhora na nutrição.

Em relação à Educação, a matrícula na escola primária aumentou, mesmo nos países menos desenvolvidos. Em 1990 apenas 53 em cada 100 crianças destes locais tiveram acesso à escola, em 2011 o número havia subido para 81 em cada 100.

Violação dos direitos

Apesar de significativa melhoria em vários dados, ainda existem contínuas violações dos direitos das crianças.

Aproximadamente 6,6 milhões de crianças com menos de 5 anos morreram em 2012, a maioria por causas evitáveis. Uma violação ao direito fundamental de sobreviver e se desenvolver.

Além disto, 15% das crianças em todo o mundo são obrigadas a trabalhar, comprometendo o direito à proteção contra exploração econômica e infringindo o direito de aprender e de brincar.

Infelizmente ainda 11% das meninas se casam antes dos 15 anos, acarretando em risco seus direitos à saúde, educação e proteção.
(Da Agência CNM, com informação da Unicef)

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