07/02/2014 06h25
Conjuntura - Williams Araújo
Possível
O pacto de não agressão em campanha nacional entre PDSB e PSB poderá facilitar um entendimento entre ambos em terras pantaneiras. Com discursos parecidos e com metralhadoras apontadas para o Palácio do Planalto, abrem caminho para a formação de um palanque único em Mato Grosso do Sul, e assim, fortalecer uma possível candidatura do tucano Reinaldo Azambuja ao Parque dos Poderes. Para que isso aconteça, basta apenas que o PSDB se sinta descartado por aqui.
Day after
O desenrolar desse novelo está próximo. Mais precisamente no dia 6 de abril, data em que pode ser dada a largada para as alianças definitivas em MS. Nesse dia, o governador André Puccinelli (PMDB) terá que tomar a decisão de continuar seu mandato até o final ou, renunciar, para lançar sua candidatura ao Senado. Enquanto essa dúvida persistir, os partidos vão tentando descobrir os melhores caminhos a percorrer até chegarem a última encruzilhada.
Revelação
Se tudo correr dentro do previsto, hoje, finalmente, todos vão conhecer o grupo de vereadores que dá apoio à administração da Capital. Pelo menos essa é a promessa do Secretário de Governo e principal articulador político do prefeito Alcides Bernal (PP), Pedro Chaves (PSC). Com isso, ele pretende mostrar o seu trabalho à frente dessa espinhosa missão e preparar o caminho para a sua saída, prevista para breve. Deve assumir outra não menos difícil, porém, mais sedutora.
Ingratidão
Imagine a cara da comunidade indígena sul-mato-grossense com o ex-governador Pedro Pedrossian, depois de seu pedido para que troquem o nome do Parque das Nações Indígenas para Maria Aparecida Pedrossian. O motivo alegado é de que ele fez muito pelos índios durante seus governos e recebeu em troca sucessivas invasões à fazenda de sua propriedade. Depois de explicitar seu desejo, o ‘Homem de Miranda’ deve imaginar que venha retaliações pela frente.
Pá de cal
A ministra Laurita Vaz, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sepultou de vez a pretensão do ex-prefeito Fauzi Suleiman (PMDB) de voltar ao comando da prefeitura de Aquidauana. Ela negou o seguimento ao agravo em recurso especial interposto por ele e manteve a cassação do registro da sua candidatura. Fauzi foi reeleito em 2012 para o seu segundo mandato, o que acabou não acontecendo por ter cometido irregularidades, de acordo com a Justiça Eleitoral.