12/02/2014 17h11 - Atualizado em 12/02/2014 17h11
Flávio Verão
Com quase dois anos de obras em atraso, o Instituto da Mulher e da Criança (IMC), uma espécie de hospital, que será construído em anexo ao Hospital Universitário (HU), ganha 'novo capítulo'.
O recurso inicial para as obras - R$ 12,9 milhões - está na conta da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) desde junho de 2012, responsável na época pela administração do HU, que agora está sob gestão da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).
De acordo com o deputado Geraldo Resende, autor de recursos federais para a obra, "um novo capítulo entra para história do Instituto". Nesta quarta-feira, em Brasília, ele se reuniu com o diretor Celso Fernando Ribeiro de Araújo (Atenção a Saúde), o assessor da presidência Arthur Forghieri e o engenheiro Sandro Dolghi, todos da Ebserh.
Segundo Geraldo, a equipe da Ebserh verificou que a empresa contratada pela UFGD para fazer os projetos do Instituto não tem experiência e apenas atrasou os trâmites burocráticos. "O resultado da audiência foi boa. A Ebserh vai licitar a obra depois do carnaval junto com os projetos restantes (elétrica, climatização e combate a incêndios) e ainda neste primeiro semestre, a obra vai ser iniciada", disse Geraldo por rede social.
A previsão, segundo ele, é que construção tenha duração de um ano e meio e, a edificação, que teria cinco mil metros quadrados, agora terá quase dez. "Os valores que viabilizei não serão suficientes para a conclusão da obra, mas já vai dar para adiantar. O restante conseguiremos por meio do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (REHUF) e por emendas futuras. A licitação deste processo correrá mais rapidamente, pois, será realizada através do Regime Diferenciado de Contratação, que vai garantir a qualidade da empresa contratada", ressaltou o deputado.
Obra
O Instituto da Mulher e da Criança será o mais importante estabelecimento de saúde destinado ao atendimento às mulheres e às crianças da região de Dourados. Pelo projeto inicial, serão 204 leitos destinados aos serviços de ginecologia, obstetrícia, pediatria e neonatologia.
A unidade de saúde terá cinco andares, com subsolo e mais quatro pavimentos com consultórios de ginecologia e obstetrícia, banco de leite, consultórios de pediatria, Pronto Atendimento Pediátrico (PAP) e salas das residências.