Dourados
20/02/2014 09h41 - Atualizado em 20/02/2014 09h41
O deputado federal Marçal Filho reforçou esta semana a importância histórica do Museu da Colônia Agrícola Nacional de Dourados – Cand, que está sendo construído entre a Vila Sāo Pedro e Indápolis,exatamente onde começou sua implantaçāo.
Esta é a primeira vez que um deputado tem a iniciativa de fazer uma obra para homenagear a Colônia Agrícola, responsável direta pelo desenvolvimento de toda a região de Dourados quando ela ainda pertencia ao Estado de Mato Grosso, dando origem aos municípios de Douradina, Fátima do Sul, Vicentina, Jateí, Glória de Dourados, Deodápolis, Ivinhema e chegando a Angélica.
Os recursos de R$278.400,00 foram garantidos por Marçal Filho no Ministério do Turismo, o governo federal já liberou 50% do valor, ea prefeitura de Dourados realizou até o momento apenas 36% da obra. Na última visita no local, feita ontem, pouco coisa está adiantada em relação ao fim do ano passado, quanto a equipe apenas dois trabalhadores estão dando continuidade a construção.
História
Com a criação da Colônia Agrícola Nacional de Dourados, nordestinos, mineiros, paulistas e tantos outros vieram para a região nas décadas de 40 e 50 para realizar o sonho da terra prometida, pelo entāo, Presidente Getulio Vargas. “Foram pessoas que vieram desbravar a região com uma foice, com um machado nas costas, sem estradas, sem a mínima estrutura, sem absolutamente nada, apenas com a cara e a coragem no peito”, declarou o deputado.
A época os colonos recebiam gratuitamente um lote de mais ou menos 30 hectares de terra para que cultivassem, transformando a região até então praticamente em economia de subsistência, numa notável produtora de gêneros agrícolas. Com a implantação da Cand e com sua ampla e diversificada na produção o Mato Grosso passou a inserir-se efetivamente nos circuitos econômicos nacionais.
Muitas famílias, descendentes dos pioneiros, ainda permanecem morando no mesmo local. “Essa obra é uma homenagem aos pioneiros da nossa cidade e será mais um instrumento de preservação da história de todos nós douradenses. Reconhecer a sua própria origem e identidade são atos de grandeza e valorização” conclui o parlamentar.
