Dourados
18/03/2014 15h00
O Governo Federal incluiu nesta semana a vacina contra o HPV no calendário de vacinação. O vírus HPV é a principal causa do câncer de colo do útero.
Além de distribuir as doses nos postos de saúde, o Ministério da Saúde irá promover a imunização nas escolas.
Para que a vacinação nas instituições de ensino seja concretizada, é preciso que os municípios estejam aderidos à iniciativa.
A coordenadora geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carla Domingues, explica que a participação das escolas é uma estratégia importante para garantir um maior número de adolescentes vacinadas contra o HPV.
"Vacina estará disponível em todos os postos de saúde, mas também estaremos fazendo a vacinação nas escolas, de acordo com a disponibilidade dos municípios.
Então, a ideia é que a gente também possa levar a vacina às escolas para que a gente possa ter uma maior adesão de todas as meninas e garantir novas coberturas vacinais", destaca a coordenadora.
O município mineiro de Presidente Olegário, por exemplo, vacinou, já nesta segunda-feira (10), as adolescentes de uma escola municipal.
A coordenadora municipal de Vigilância Epidemiológica de Presidente Olegário, Cláudia Simões, alerta que a adesão dos municípios é essencial para manter a saúde da população.
"Os municípios teriam que ter essa consciência de mobilizar, conversar com essa população, correr atrás, fazer essa vacinação o mais rápido possível.
Porque, como eu já tinha dito, é uma vacina que é cara e o governo está fazendo essa ajuda de doar essa vacina.
Então, eles tinham que correr atrás e vacinar essa população toda porque uma população sadia não tem aborrecimento, é muito melhor.
Eu acho que eles têm que ter essa conscientização dessa população ficar saudável", completa Simões.
O Ministério da Saúde recomenda que a primeira dose contra o HPV seja aplicada nas escolas públicas e privadas.
A vacina também vai ficar disponível nas 36 mil salas de vacinação da rede pública de saúde durante todo o ano.
A segunda dose vai ser aplicada com intervalo de seis meses e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose.
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% do público-alvo, que soma 5 milhões e 200 mil meninas de 11 a 13 anos. (Web Rádio Saúde / Agência Saúde)