18/03/2014 08h12 - Atualizado em 18/03/2014 08h12
De Dourados
Enfrentando um volume de chuva com a maior média dos últimos 35 anos, Dourados tem suas ruas de bairros e centro cada vez mais castigadas por conta do atraso do serviço de tapa-buraco. Na cidade, a chuva é apenas mais um agravante, já que em grande parte das ruas o asfalto está com a vida útil vencida e começa a se deteriorar por falta de manutenção adequada ao longo dos anos.
Desde o início da administração do prefeito Murilo, a prefeitura tem se empenhado nessa área, fazendo não só a manutenção, como a implantação de nova camada de asfalto em vias de maior movimento. Ocorre que todas essas ações são desenvolvidas com recursos próprios, insuficientes para atender a demanda.
Mesmo com recursos reduzidos, a prefeitura procura manter pelo menos as principais vias e a área central em boas condições de tráfego, evitando maiores transtornos e garantindo a segurança dos moradores. Além do centro, diversos bairros já foram atendidos e em alguns deles o serviço já chegou a ser refeito.
Regiões do Jardim Ouro Verde, Parque das Nações II, Jardim Água Boa e Jardim Flórida são algumas das áreas atendidas com o tapa-buraco. Também por determinação do prefeito Murilo, a prefeitura ainda fez trabalhos mais completos, como recapeamento em pontos onde só o tapa- buraco não resolve mais o problema e se torna desperdício de recurso público.
Vias como a Coronel Ponciano, Eulália Pires, Monte Alegre, Ponta Porã e mais recentemente a Floriano Peixoto são algumas das ruas que foram recapeadas porque a base não suportava mais. Em outras, como a Fernando Ferrari, não foi feito o recapeamento, mas em vários trechos a prefeitura fez o chamado remendo profundo, com a remoção da base comprometida e aplicação de outra camada de asfalto.
O responsável pela Coordenadoria da Defesa Civil, João Vicente Chencarek, explicou que Dourados vive um período atípico, com volume de chuva que supera a média dos últimos 35 anos, tanto em janeiro quanto em fevereiro, entrando no mesmo ritmo neste mês de março. “Com essa quantidade de água os danos são significativos para o asfalto”, ressaltou.
Vicente comentou que o problema maior acontece nas vias onde a malha asfáltica é antiga e não existe drenagem. “Para as pavimentações de hoje a implantação da drenagem é exigida por lei, e isso proporciona mais vida ao asfalto, sem contar com a qualidade do serviço, que é extremamente fiscalizada”.
O município vive atualmente um momento de grande expectativa, com o investimento de R$ 52 milhões em asfalto novo e recuperação de vias urbanas. O recurso, viabilizado pelo prefeito Murilo com o governo federal, já tem contrato assinado com a Caixa Econômica Federal e as obras estão em fase de licitação.