07/04/2014 18h27 - Atualizado em 07/04/2014 18h27
Atenta - César Cordeiro
O deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB) já admite disputar as eleições apartado do PT. E também já admite que ao invés do senado pode ser candidato a governo do estado conforme desenho feito pela atenta ontem. Em entrevista ao programa Tribuna Livre de ontem (capital) ele disse que não vai fazer aliança branca e se tiver que casar com o PT de Delcídio, será de papel passado e não clandestinamente.
De cara
A definição se o deputado Reinaldo será candidato ao Senado ou ao Governo do Estado ficará para o mês de maio, quando ele finaliza o programa Pensando MS. Caso Reinaldo Azambuja decida ser candidato ao governo, de cara ele já sai com o apoio do PSB e DEM.
Grupo fechado
Inclusive ontem o deputado Zé Teixeira afirmou a imprensa da capital que tanto ele como o presidente regional do PSB, prefeito Murilo Zauith, tem um compromisso fechado de seguir Reinaldo Azambuja por onde ele for.
Ser ou não ser?
Zé Teixeira, inclusive ameaça não disputar a reeleição, caso o presidente do Democratas, deputado federal, Luiz Henrique Mandetta, mande o partido seguir o PMDB e apoiar seu primo, o ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB). Zé Teixeira é cotado para ser vice de Delcídio do Amaral se o tucano for junto, caso contrário ele vai para onde Reinaldo for.
Pouco e muito
Neste caso o deputado Zé Teixeira estaria propenso a ser vice em duas situações: futuro vice de Delcídio se o PSDB estiver aliado com o PT, o que é pouco provável e vice de Reinaldo, caso o PSDB esteja com o DEM o que é muito provável.
Duas opções
O presidente regional do PSB, Murilo Zauith, também está com duas opções de indicar o candidato a vice: Tanto pode indicar o vice de Delcídio conforme foi lhe oferecido pelo próprio senador recentemente ou vice de Reinaldo Azambuja em uma terceira via que está propensa a ser formada com Reinaldo Governador.
Sem nomes Neste cenário a eleição de Simone Tebet (PMDB) estaria praticamente garantida, do jeito que o governador André Puccinelli sempre quis. O caminho estaria aberto para Simone com Reinaldo fora do páreo já que o PT não tem nome construído até agora e esta provável aliança que já começaria com PSDB – PSB e DEM, também, não. Algum candidato ao senado deve sair neste esquema, provavelmente do PTB.
O Robusto
Entre o programa MS Forte e disputar as eleições ou reeleição este ano o deputado Edson Giroto prefere o robusto MS-Forte. Ontem ele deu esta justificativa em sua página no Facebook explicando as razões sobre o seu interesse de continuar no governo até o final da administração André Puccinelli, seu poderoso chefão.
Que palavras!
“Nossa caminhada é feita de expectativas, esperança, força, amor, trabalho e fé! Persistimos porque há um ideal que nos chama, um apelo que nos convoca, um objetivo que nos estimula”.
Qual intenção?
“Minha intenção e objetivo é concluir o MS Forte juntamente com o Governador André Puccinelli. Assumi esse compromisso com a população e vou terminar o mandato com o dever cumprido!”
Início do ano
“Quero agradecer a todos pelo carinho e apoio nessa caminhada! O trabalho continua, um forte abraço!”. O novo programa de obras e ações, a ser executado até dezembro de 2014, soma investimentos de R$ 3.637.963.904,04, sendo 69% de recursos próprios do Estado, incluindo o empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e os outros 31% em parceria com o governo federal. “Vamos concluir, entregar e pagar as obras, inclusive as inacabadas, rigorosamente dentro dos prazos”, garantiu o governador em seu discurso no início do ano.
Vida em risco
O juiz federal Odilon de Oliveira afirmou em seu perfil no facebook, que foi convidado por vários partidos mas não disputará nenhum cargo nestas eleições. O magistrado deve manter-se no judiciário para não colocar sua vida em risco na campanha.
Segurança pessoal
“Eu próprio afirmei que, aos 65 anos de idade e 53 de serviço, deixaria a magistratura para disputar um cargo eletivo. Agora, não mais. Motivo principal: segurança pessoal durante a campanha, por conta de risco de vin-gança”, afirmou.
Escolta policial
Ele conta que em 15 de janeiro deste ano, oficiou ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para encaminhar expediente ao Ministro da Justiça, se a escolta policial que o protege se manteria na aposentadoria.
Roupa velha
Segundo conta, a burocracia retardou a tramitação e a resposta não veio. Devido a isso, passou o tempo para deixar o cargo de juiz (até seis meses antes das eleições), e aventurar-me em campanha, na região de fronteira, sem segurança, seria alto risco. “Minha família, maior tesouro, não deixou. Entendo que minha segurança pessoal deve continuar enquanto for necessária após a aposentadoria, pois os riscos que enfrentarei decorrem de minha atuação, durante décadas, como juiz criminal. Troquei minha liberdade pela defesa da sociedade. Assim sendo, o Brasil não pode me descartar, como roupa velha, jogando-me à disposição dos malfeitores de quem confisquei tanta riqueza, processei, condenei e coloquei na prisão durante décadas”.
Que frase!
"Fracasso não será fracasso, se dele tirarmos uma lição." (Dr. Ronald Niednagel)