10/04/2014 17h59 - Atualizado em 10/04/2014 17h59
Atenta - César Cordeiro
Estas eleições de 2014 em Mato Grosso do Sul podem fazer com que o estado siga novos rumos, rumos diferentes ou retorne a um passado recente de quando era administrado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) que tenta voltar ao poder com o senador Delcídio do Amaral. Poder este, exercido por oito anos de governo, ocupados por José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, hoje vereador em Campo Grande e que ensaia sua candidatura a Câmara Federal.
No controle
Pelo que demonstra o cenário serão várias opções ao governo. Uma delas é que o PMDB, partido que controla o governo do estado e a Câmara de Campo Grande, por tabela a prefeitura, continue no poder com o candidato Nelsinho Trad – ex-prefeito de capital.
Cara nova
Outra chance é de que haja novidades no processo eleitoral com o deputado federal e ex-prefeito de Maracaju, Reinaldo Azambuja disputando o governo pelo PSDB, com apoio inclusive do PSB e DEM, PTB e outros partidos. Reinaldo disputou a prefeitura de Campo Grande na eleição passada.
Para onde vai?
Este ano, o tucano disputa o governo ou quem sabe o senado concorrendo com a candidata apoiada pelo governador André Puccinelli, Simone Tebet. Para André Puccinelli, eleger Simone Tebet é um compromisso moral, em nome da velha amizade com o pai de Simone, falecido senador Ramez Tebet.
A cadeira
Por isso ele fazer o possível e o impossível para fazer com que sua ex-vice governadora assuma a cadeira que um dia foi de seu pai, que chegou inclusive a presidência do Congresso Nacional.
Força total
A outra chance é de que a época do alinhamento volte com força total. Quem não se lembra de Zeca no governo do estado e Laerte Tetila em Dourados e Delcídio senador. Qual vantagem esse alinhamento trouxe para Dourados não se sabe, mas o fato é que esse tal alinhamento pode estar voltando a partir do ano que vem, caso Delcídio seja eleito governador.
Emendando o caminho
Com Delcídio no governo, com certeza o próximo candidato a prefeito de Dourados, com apoio dele, será o ex-Laerte Tetila, João Grandão ou qualquer outro nome escolhido em plenária, mas o PT vai querer a prefeitura de volta e hipoteticamente deve brigar com o PMDB de Geraldo Resende que de emenda em emenda vai construindo o caminho até a rampa da Coronel Ponciano.
Em todas
Hoje o PT ocupa duas secretarias em Dourados: Assistência Social e Agricultura Familiar. São pastas ligadas principalmente ao deputado Vander Loubet e ao senador Delcídio do Amaral. Funcionários em cargos em comissão ligados ao PT também estão espalhados em outras secretarias, principalmente a educação, ligados também ao vereador Dirceu Longhi.
A proeza
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que a mobilização para impedir a instalação da CPI da Petrobras no Senado só aumenta a suspeita sobre a gestão da estatal. “Conseguiram estragar a Petrobras e o etanol. Isso é uma proeza”, afirmou ele durante discurso na Associação Comercial do Rio (ACRJ).
Setor energético
Fernando Henrique Cardoso fez críticas à gestão da presidente Dilma Rousseff no que diz respeito à crise no setor energético e defendeu a investigação da compra da Refinaria de Pasadena. Segundo ele, a Petrobras é uma empresa símbolo da capacidade técnica e empresarial brasileira, por isso, todos os fatos da negociação devem ser apurados.
Acúmulo de erros
“É difícil entender tanto acúmulo de erros na questão energética. Conseguimos combater erradamente a inflação segurando e tabelando preços. Sem contar a Petrobras que hoje está mal. A presidente tem de explicar o que não sabe em relação às recentes irregularidades descobertas na Petrobras com esse caso de Pasadena. Ter dificuldades em três setores energéticos ao mesmo tempo é uma proeza e um erro político”, sentenciou.
O Improvável
Fernando Henrique lançou seu livro “O Improvável Presidente do Brasil” para uma plateia de empresários, personalidades políticas e jornalistas, criticou a desvalorização do Real pela alta inflação e afirmou que o próprio mercado e a sociedade, que recebe salários, vão forçar o governo a ser mais prudente.
Continuidade política
“O Real já passou da adolescência e a população aprendeu que ele tem que valer e que isso significa muito para cada um de nós. A estabilidade da moeda não é algo garantido para sempre. É preciso ter uma continuidade política. E eu confio que nós sejamos capazes disso”, avaliou.
Lavagem do dinheiro
O ex-ministro das Comunicações e candidato do PSDB ao governo de Minas, Pimenta da Veiga, foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. A PF em Minas confirmou o indiciamento do tucano, que prestou, no fim de março, depoimento em Brasília como parte de um inquérito que apura o repasse de recursos da SMPB, de Marcos Valério Fernandes de Souza.
Sem comprovação
O tucano admitiu ter recebido em 2003 R$ 300 mil da agência de publicidade, mas disse que o valor se referia ao pagamento por serviços de advocacia. Porém, não apresentou comprovação dos serviços.
Almoço.com
Neste sábado acontece um almoço na sede da Aduf/Dourados, a partir das 12h, em comemoração ao Dia do Jornalista. O preço é de R$ 10,00. Cardápio: arroz, churrasco, salada e mandioca. Bebidas serão vendidas a preço de custo. O evento é aberto a todos os interessados.
Que frase!
“O povo gosta de luxo; quem gosta de miséria é intelectual.” (Joãozinho Trinta)