Dourados
12/04/2014 11h00
Os custos de produção que servem de parâmetro para estabelecer os preços mínimos para as culturas do arroz e do trigo foram debatidos na terça-feira.
Os custos de produção que servem de parâmetro para estabelecer os preços mínimos para as culturas do arroz e do trigo foram debatidos nesta terça-feira, dia 8 de abril, durante audiência do deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) e dirigentes de entidades representativas dos dois segmentos, com o ministro da Agricultura, Neri Geller, e com o secretário de Política Agrícola da Pasta, Edilson Guimarães.
Os representantes dos produtores expuseram que os índices da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab - estão em desacordo com a realidade da lavoura arrozeira.
Segundo eles, pontos como o seguro agrícola, a irrigação, juros de financiamentos, defensivos, assistência técnica e frete estão muito defasados ou até mesmo não constam em algumas planilhas apresentadas pelo órgão.
Para esclarecer os percentuais e na tentativa de atualizar os itens que compõem o custo de produção do arroz, técnicos da Conab se reúnem nesta quarta-feira, dia 9, com os presidentes da Federarroz, Henrique Dornelles, e do Irga, Claudio Pereira, e com o representante da Farsul, Francisco Schardong. “Levaremos argumentos consistentes para rever esses pontos”, afirma Dornelles.
Os representantes dos triticultores também pediram a revisão do valor mínimo de garantia do trigo. Eles não concordam com os R$ 577,28 a tonelada, anunciados recentemente pelo governo. O setor afirma que para cobrir os custos seriam necessários R$ 635 a tonelada.
“Estamos buscando reverter uma decisão já tomada que vai ter efeito em uma safra que será plantada nos próximos dias”, destaca o presidente da Comissão do Trigo da Farsul, Hamilton Guterres Jardim.
Após a revisão das planilhas, uma nova rodada de negociações será marcada para os próximos dias com o ministro Neri Geller e com representantes dos arrozeiros e triticultores. (Assessoria de Imprensa Deputado Federal Luis Carlos Heinze)