Projeto pede criação da Universidade Federal do Pantanal

22/04/2014 14h20 - Atualizado em 22/04/2014 14h20

Mais uma universidade para Mato Grosso do Sul - a Universidade Federal do Pantanal. Essa é a proposta do deputado estadual Laerte Tetila, que destacou hoje na Assembleia Legislativa a importância da criação da instituição, no município de Corumbá, nos moldes da criação da Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD. A medida tem o objetivo de expandir o ensino na região e promover o desenvolvimento sustentável do maior patrimônio natural de Mato Grosso do Sul.

“Onde são criadas universidades há um processo de desenvolvimento com grandes avanços. A criação da UFGD, por exemplo, contribuiu para que Dourados obtivesse avanços em diversos setores, como a construção civil, o comércio e a produção de alimentos. A criação da Universidade Federal do Pantanal vai ampliar o conhecimento sobre a região e certamente alavancar o progresso sustentável do bioma pantaneiro”, diz Tetila.

O parlamentar aponta que o Estado tem apenas duas universidades federais: a UFGD e a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). “São duas instituições com grande produção científica, mas é necessário que o governo se empenhe para ampliar esse número de universidades do ponto de vista do desenvolvimento. Dessa forma, a população de Corumbá e de outras cidades pantaneiras poderia ser contemplada. É um sonho antigo da comunidade acadêmica”, reitera o deputado Tetila mencionando que há 10 anos uma comissão composta por professores do campus de Corumbá da UFMS desenvolve um projeto para a criação da Universidade Federal do Pantanal.

Tetila explica também que é necessário expandir as universidades com o conhecimento voltado para o interesse regional. “O Pantanal e Corumbá necessitam de mais pesquisas nas áreas de Engenharia de Pesca, Engenharia Ambiental e Sanitária, Engenharia de Mineração, Agroecologia, Agronomia, Agroindústria, Turismo e Comércio Exterior, por exemplo. São áreas vitais para o progresso da região e que a universidade pode contribuir para o intercâmbio técnico, tecnológico e científico”, sugere Tetila.

Para o deputado estadual Laerte Tetila, duas universidades federais em Mato Grosso do Sul é pouco se comparado a diversos Estados do Brasil. Minas Gerais, por exemplo, conta com mais de dez universidades federais. Pernambuco, Ceará, Pará, dentre outras, são unidades da federação com mais instituições do que o Estado. “É uma reflexão importante não somente para o desenvolvimento das cidades pantaneiras, mas para Mato Grosso do Sul e o país”, conclui Tetila.