27/05/2014 10h33
Meta do Ministério da Saúde é aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil e incentivar que mais mães doem o alimento.
Os trigêmeos da servidora pública Andréia Xavier nasceram prematuros. Andréia conta que conseguiu garantir a alimentação dos filhos graças às doadoras que contribuem com os bancos de leite.
"A gente já saiu do banco de leite com alguns litros de leite que eles calcularam de acordo com a capacidade do estômago de cada um.
A gente continuou com a doação do banco de leite por eles serem prematuros e isso foi até o quinto mês de atendimento dessa maneira", lembra Andréia.
De acordo com a coordenadora das ações de aleitamento materno do Ministério da Saúde, Fernanda Monteiro, qualquer mulher que esteja amamentando pode e deve doar para um banco de leite humano, mesmo que em pequena quantidade.
"A mulher pode pensar assim: é tão pouco o que tenho para doar. Mas para um bebê numa UTI neo, 1ml de leite faz diferença. Tem crianças que consomem 1ml, 3ml, então é importante doar", afirma Fernanda.
A coordenadora das ações de aleitamento materno explica também que doar leite não diminui a produção do alimento.
"Quanto mais ela tira, mais estimula essa mama a produzir leite, então ela vai ter tanto para o filho quanto para doar.
A mulher que produz leite materno acaba tendo benefícios como diminuir o sangramento pós-parto e normalmente vai retornar para o peso inicial antes de engravidar", destaca.
A campanha de doação de leite materno foi lançada no dia 22 de maio. A meta do Ministério da Saúde é aumentar em 15% o volume de leite coletado no Brasil e incentivar que mais mães doem o alimento. Para saber mais, basta entrar em contato com o banco de leite mais próximo ou ligar para 136. (Blog da Saúde)