Dourados
10/06/2014 09h37 - Atualizado em 10/06/2014 09h37
Duodécimo economizado será devolvido à prefeitura para investir no fundo de tarifas gratuitas do coletivo da capital
Paulline Carrilho
O presidente da Câmara Municipal de Campo Grande, vereador Mario Cesar (PMDB) anunciou na sexta-feira passada, que a Casa de Leis está economizando nas despesas para reunir recursos a fim de subsidiar a gratuidade no transporte coletivo e manter o valor da tarifa em R$ 2,70.
De acordo com Mario Cesar, o duodécimo economizado será devolvido para a Prefeitura de Campo Grande e deverá ser investido no Fundo Municipal de Investimentos para Subsidiar as Tarifas Gratuitas do Transporte Coletivo do Município de Campo Grande (FMITGTC).
O Fundo foi criado na Casa de Leis por meio da Lei n° 5.253/13, de autoria de todos os 29 vereadores, sancionada em 30 de dezembro de 2013. “A Prefeitura está tendo dificuldade de recursos para subsidiar esse Fundo, então neste primeiro momento vamos devolver o duodécimo para o Executivo para que o prefeito possa utilizar esse recurso na Fonte 01, tendo tempo hábil para compor receitas ao Fundo, negociando com o Governo do Estado, e assim, a tarifa fica congelada e não sofrerá reajuste em outubro, que é o mês base”, afirmou.
Segundo o texto da lei, o Fundo subsidiará gradativamente em quatro anos, 100% das tarifas gratuitas do transporte coletivo, entre o período de 2014 a 2017, assim a partir de 2018 o Fundo passará a subsidiar 100% das tarifas gratuitas.
“Hoje, a gratuidade dos estudantes, idosos e outros segmentos é incluída no cálculo da tarifa, ou seja, rateado entre todos os usuários do transporte coletivo e o objetivo do Fundo é mudar esse cenário e tirar esse encargo dos usuários, subsidiando essas gratuidades com recurso do próprio Fundo. Nossa obrigação enquanto vereadores é ajudar Campo Grande nessa questão tão importante para o cidadão que é o transporte público, por isso decidimos contribuir com o Fundo, destinando o que sobrar do duodécimo da Casa para este fim”, destacou Mario Cesar.
O chefe do Poder Legislativo revelou ainda que a Casa de Leis está fazendo a mesma gestão de economia de recursos que foi feita para resolver a questão do prédio, de modo a devolver um valor considerável de duodécimo, para compor o Fundo de Gratuidades. “Estamos fazendo toda uma gestão para economizar nos gastos. Agora que o prédio da Câmara Municipal é público, poderíamos fazer uma grande reforma para adequar os espaços, já que com o aumento do número de vereadores tivemos que fazer um remanejamento de emergência das salas. Como medida de economia, não vamos fazer essa reforma agora e vamos destinar esse recurso para o Fundo. Vamos deixar para fazer essa reforma no próximo ano, quando o Fundo já estiver com recursos para se manter”, revelou Mario Cesar.
