Dourados
17/07/2014 09h18 - Atualizado em 17/07/2014 09h18
Douradosagora
A Cia Blanche Torres apresenta nesta quinta-feira, às 20h, no Sesc de Rondonópolis (MT), o espetáculo ‘Dialeto Manoelês’.
Nesta sexta, às 19h, é a vez de Jaciara, onde o espetáculo acontece no Anfiteatro Municipal.
Já, no sábado, 19, às 20h, na quadra poliesportiva Rafael de Siqueira, em Chapada dos Guimarães.
No domingo, dia 20, é no Sesc Arsenal em Cuiabá, às 20h. Depois, segue em temporada pelo estado de Tocantins, sempre com entrada gratuita.
O espetáculo já foi apresentado em vários municípios de MS com sucesso total de público. “Vamos levar nossa arte para outros Estados numa caravana composta por cinco bailarinos: Lorena Hernández, Társila Bonelli, Maria Helena, João Rocha e Flávio Calixto, além do produtor João Paulo Vadora, iluminador Jorge Nilson e eu”, explica a coreógrafa, diretora e produtora Blanche Torres, que dirige a Companhia de dança desde 2006.
O “Dialeto Manoelês” é um espetáculo de dança contemporânea, que tem duração de aproximadamente 50 minutos, utiliza recursos de multimídia e que teve como fonte de inspiração a poesia de Manoel de Barros, sobretudo esta frase do poeta: “Minha poesia humaniza as coisas e coisifica os homens”, ressaltou Blanche Torres.
Segundo a bailarina e professora de dança e teatro Maria Helena, a preparação física e artística para o ‘Dialeto’ se baseou na teoria do movimento do bailarino e pesquisador Rudolf Laban, na qual são trabalhadas diversas qualidades de movimento em várias posições e velocidades. “A criação das coreografias do espetáculo foi toda baseada nos resultados dos exercícios das aulas da Banche e das oficinas que participamos com a bailarina Maria Elvira Machado e o bailarino e professor da UFBA Hugo Leonardo”, explicou.
Maria Helena fala ainda da importância das apresentações e convida toda a população para prestigiar o evento. “Acredito que levar esse espetáculo para fora de Dourados é de suma importância para que a arte douradense seja conhecida e reconhecida no interior do Estado, além do mais por se tratar de uma obra baseada em um poeta da nossa região, o espetáculo permite que a plateia se reconheça nas coreografias, ao contemplarem referências da vida pantaneira. É sempre muito bom apresentar nas cidades em torno de Dourados e espero que nossa visita a Rio Brilhante seja proveitosa para todos nós e para quem nos assiste. Convido o público a mergulhar com a gente nesse universo de cores, palavras, movimentos e sons. Afinal, nas palavras de Manoel de Barros, “poesia é voar fora da asa”, concluiu.
