31/08/2014 16h11 - Atualizado em 31/08/2014 16h11

Nutricionista é a função do presente e futuro, afirma profissional

A nutricionista que atua há quatro anos na área, dá uma dica para os futuros nutricionistas que atuam nessa área

Luiz Radai

Hoje, 31 de agosto, é Dia do Nutricionista. Amanhã, segunda-feira, é conhecido como o ‘dia mundial para se começar uma dieta’. No entanto, segundo a entrevistada do Dourados Agora, Juliana Vedovato, a alimentação vai além de dietas e regras alimentares, e a profissão de nutricionista participa ativamente do presente e futuro.

A nutricionista que atua há quatro anos na área, dá uma dica para os futuros nutricionistas que atuam nessa área. “É importante dizer que o nutricionista é um profissional que caracteriza muito bem o mundo de hoje, em que a preocupação com a qualidade de vida torna-se cada vez maior”, disse. Para ela, a nutrição é uma profissão do presente e do futuro, a tendência será de acentuar o lado de atuação liberal, competitiva e especializada, sendo ligada aos processos de informatização. “O nutricionista é e será um profissional empenhado cada vez mais na busca de formas para aumentar a sobrevivência e longevidade do ser humano”.

Segundo Juliana, o principal desafio é a alimentação errada, que cresce cada vez mais. “A área da nutrição vem crescendo demasiadamente nos últimos anos, e com ela uma população que não sabe se alimentar, que ingere muito fast food, alimentos industrializados, doces. Costumo dizer que estamos vivendo a era do ‘terrorismo nutricional’. As pessoas não sabem o que comer! O papel de um nutricionista na qualidade de vida das pessoas e fundamental”, disse.

A profissional alerta sobre uma máxima que muitos insistem em não ouvir: uma alimentação equilibrada pode prevenir inúmeras doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, colesterol alto entre outros, sem contar na qualidade de vida.

Tudo isso pode ser resultado de um processo de mudança na qualidade da alimentação das pessoas, segundo a profissional. “Parece que estão todos cuidando da própria saúde. Mas não. O consumo em excesso de gorduras animais e de proteínas, o crescente consumo de produtos químicos dos alimentos industrializados e, por fim, o excesso de calorias, são algumas das condições que facilitam o aparecimento de muitas doenças crônicas”, disse.

E se não é doença é falta de nutrientes. “Existem um déficit nutricional, para cada fase da vida existe uma demanda de nutrientes, por exemplo, a deficiência nutricional é uma forma de desnutrição caracterizada pela carência de elementos importantes ao corpo. Pode ser uma falta geral de várias substâncias ou de alguma específica. A de ferro, por exemplo, chamada de anemia ferropriva, é a mais comum, já o consumo excessivo de proteínas e gordura pode resultar no aumento nos níveis de colesterol e triglicerídeos”, explica.

A nutricionista relata que a correria do dia a dia leva as pessoas a se alimentar mal. “É a troca da qualidade da alimentação pela praticidade. A população está cada vez mais doente e sedentária”, disse. Juliana finaliza dizendo: “quem não tem tempo para cuidar de sua saúde terá que arrumar tempo para cuidar das doenças”.