Dourados
10/09/2014 07h52 - Atualizado em 10/09/2014 07h52
Pacientes que necessitam de transplante de rim realizaram consultas e exames com a equipe multiprofissional da Santa Casa para reavaliação e a reativação da lista de espera
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O atendimento aos pacientes que estão na fila para o transplante renal prossegue no ambulatório da Santa Casa de Campo Grande, através de consultas agendada. Os agendamentos das consultas priorizaram o tempo de inscrição de cada paciente na fila de transplantes na CET/MS que já fazem diálise em Aquidauna, Jardim, Paranaíba, Três Lagoas, Dourados, Ponta Porã e região.
Em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a instituição já realizou em média 85 atendimentos a pacientes cadastrados e provenientes do interior de Mato Grosso do Sul durante mutirão (consulta renal) realizado nos dias 25 e 26 de agosto passado.
O objetivo principal foi reavaliar os pacientes e a reativação da lista de espera dos candidatos a receptores que aguardam em fila única para transplantes renal na Central Estadual de Transplantes (CET/MS).
De acordo com a gerente de serviços Amélia Hiromi Muraoka, a Santa Casa está capacitando as equipes e aprimorando o serviço. “Conhecendo melhor e examinando em tempo hábil os pacientes, a chance de sucesso nas cirurgias são maiores”, explica.
O mutirão contou com a participação de oito médicos urologistas, sendo quatro residentes, dois especialistas em nefrologia, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais.
Os pacientes passaram pela triagem humanizada realizada pela equipe de enfermagem, consultas com médicos, entrevista com a equipe do serviço social e orientação de nutricionistas e psicólogos. O hospital ainda realizou exames laboratoriais, de raios-X e ultrassonagrafia e os pacientes receberam lanche e almoço.
Segundo a médica nefrologista Viviane Orro, o mutirão da a oportunidade de a equipe médica conhecer os pacientes detalhadamente, avaliando exames novos e antigos. “O contato que a equipe multiprofissional tem antes dos transplantes é extremamente positiva”, disse a médica.
A assistente social Alvina de Oliveira Gonçalves disse que o mutirão serviu para acolher os pacientes e trazer esperança quanto ao tratamento. “O mutirão é o início do processo para a retomada do serviço e a reativação da lista de transplante. O mutirão veio confirmar a esperança que os pacientes depositam na equipe multiprofissional da Santa Casa”, contou.
