21/09/2014 20h00
Cerca de 18 milhões de pessoas circularam pelos 21 terminais aéreos que atenderam demandas da competição disputada no Brasil.
A experiência dos aeroportos brasileiros que serviram à Copa do Mundo pode ser utilizada como exemplo para a gestão dos aeroportos regionais, segundo a Secretaria de Aviação Civil (SAC).
Com baixo índice de atrasos, a prestação de serviços aeroportuários durante o período de disputa da competição foi considerada um sucesso.
“É importantíssimo integrar todos os órgãos públicos. Isso foi uma lição importantíssima para nós na realização da Copa do Mundo e de eventos anteriores, como Jornada Mundial da Juventude, Rio+20 e Copa das Confederações”, declarou o diretor de Gestão Aeroportuária da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Paulo Henrique Possas, em evento sediado em São Paulo.
No intervalo entre 10 de junho e 15 de julho, dois dias antes e dois dias depois da competição, 17,8 milhões de pessoas circularam pelos 21 terminais aéreos que atenderam as demandas da competição disputada no Brasil.
O índice médio de atrasos superiores a 30 minutos nas partidas foi de 6,94% entre 10 de junho e 15 de julho, um índice muito semelhante ao europeu.
Segundo a Associação Nacional das Empresas Administradoras de Aeroportos (Aneea), o aumento na capacidade de investimentos para atender a demanda de novos passageiros foi a principal diferença apontada pelas operadoras de aeroportos em razão da transferência da operação de terminais para a iniciativa privada.
Cerca de R$ 1 bilhão foi investido em melhorias de toda série tais como ampliação e reformas de teminais e alargamento de pistas até a Copa do Mundo, de acordo com dados utilizados pela Aneea. (Secretaria de Aviação Civil)