22/09/2014 10h00
No 2º trimestre de 2014, a aquisição de leite pela indústria foi de 5,785 bilhões de litros do produto, indicativo de aumento de 8,4% sobre o 2º trimestre de 2013.
No mesmo período, a produção de ovos de galinha foi de 694,322 milhões de dúzias, um crescimento de 2,0%.
O abate de suínos apresentou aumento de 0,6% em relação ao 2º trimestre de 2013, enquanto que o de bovinos e o de frangos apresentou reduções de 0,2% e de 2,7%, respectivamente.
Foram abatidas 8,517 milhões de cabeças de bovinos, 9,151 milhões de cabeças de suínos e 1,379 bilhão de cabeças de frangos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária.
A aquisição de couro inteiro de bovinos foi de 9,125 milhões de unidades, queda de 5,9% em relação ao mesmo trimestre de 2013.
Essas e outras informações estão disponíveis nos resultados do 2º trimestre de 2014 da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, Pesquisa Trimestral do Leite, Pesquisa Trimestral do Couro e Produção de Ovos de Galinha.
A publicação completa das pesquisas pode ser acessada na página http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/agropecuaria/producaoagropecuaria/default.shtm
No 2º trimestre de 2014 foram adquiridos, pelas indústrias processadoras de leite, 5,785 bilhões de litros do produto, indicativo de aumento de 8,4% sobre o 2º trimestre de 2013 e queda de 6,5% sobre o 1º trimestre de 2014.
A industrialização, por sua vez, foi de 5,761 bilhões de litros ou o mesmo que 8,2% de aumento sobre o mesmo período de 2013 e queda de 6,6% sobre o volume registrado no 1º trimestre de 2014.
Regionalmente verificou-se que o Sudeste foi responsável por 41,0% da aquisição nacional de leite, o Sul por 33,8% e o Centro-Oeste por 14,4% no 2º trimestre de 2014.
O Nordeste do país contribuiu com 5,7% da aquisição e o Norte com 5,1%. Tomando por base o 2º trimestre de 2013 observou-se certo ganho relativo de participação das regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, enquanto que o Sul e o Norte apresentaram redução.
A produção de ovos de galinha foi de 694,322 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2014. Comparativamente ao 2º trimestre de 2013 e ao 1º trimestre de 2014 observaram-se aumentos respectivos de 2,0% e 1,0%.
Comparando-se o 2º trimestre de 2014 com o mesmo período de 2013, pode se verificar o aumento da produção de ovos de galinha, sobretudo no Sudeste do país, sendo puxado pelas grandes variações ocorridas no Espírito Santo e em São Paulo, embora os demais estados da região também tenham apresentado crescimento.
O Nordeste também teve crescimento desta produção, sendo os aumentos alavancados pelo Piauí, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
As demais regiões registraram quedas em suas produções de ovos de galinha, sendo as maiores observadas no Centro-Oeste, sobretudo em Goiás. O Sul também teve queda na produção de ovos de galinha, sendo puxada por Santa Catarina.
A aquisição de couro inteiro de bovinos foi de 9,125 milhões de unidades no 2º trimestre de 2014, registrando queda (-5,9%) em relação ao mesmo trimestre de 2013 e estabilidade (-0,4%) no comparativo com o trimestre imediatamente anterior.
A industrialização de peças de couro foi de 9,113 milhões de unidades, refletindo em queda de 5,2% com relação ao 2º trimestre de 2013 e estabilidade (-0,6%) com relação ao 1º trimestre de 2014.
O principal método de curtimento utilizado foi ao cromo (93,0%), enquanto que o tanino foi utilizado em 4,4% dos casos, e 2,6% utilizaram outros métodos.
No 2º trimestre de 2014 do total das aquisições de couro 39,5% foram feitas pelo Centro-Oeste; 20,8% pelo Sul; 17,0% pelo Norte; 15,2% pelo Sudeste e 7,4% pelo Nordeste.
Em termos de aquisição total de couro o Mato Grosso merece destaque com 17,5% de participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (12,2%), São Paulo (10,6%) e Rio Grande do Sul (10,2%).
No 2º trimestre de 2014, foram abatidas 8,517 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Esse valor foi 0,2% menor que o registrado no 2º trimestre de 2013 e 1,8% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior.
A série histórica do peso acumulado de carcaças por trimestre segue o mesmo comportamento da série do abate de bovinos, tendo sido produzidas 2,006 milhões de toneladas de carcaças bovinas nos estabelecimentos sob algum tipo de fiscalização sanitária. Esse valor foi 2,8% maior que o registrado no trimestre imediatamente anterior e 0,1% menor que o do 2º trimestre de 2013.
Em nível nacional, o número de cabeças de bovinos abatidos no 2º trimestre de 2014, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, teve como destaques: Mato Grosso (-133.472 cabeças), Rondônia (-52.597 cabeças), Goiás (-34.320 cabeças) e Mato Grosso do Sul (-21.951 cabeças).
Entretanto, parte da diminuição ocorrida nestas Unidades da Federação foi compensada por aumentos em Minas Gerais (+67.707 cabeças), Maranhão (+50.166 cabeças), Bahia (+30.201 cabeças), Pará (+29.123 cabeças) e no Espírito Santo (+28.759 cabeças).
No 2° trimestre de 2014 foram abatidas 9,151 milhões de cabeças de suínos, representando aumentos de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2013 e de 5,3% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
O peso acumulado das carcaças no 2º trimestre de 2014 alcançou 797,708 mil toneladas, representando aumento de 6,7% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Com relação ao mesmo período de 2013, o resultado foi de estabilidade (+0,01%).
O Sul respondeu por 65,8% do abate nacional de suínos no 2º trimestre de 2014, seguido pelo Sudeste (19,1%), Centro-Oeste (13,8%), Nordeste (1,2%) e Norte (0,1%).
No 2° trimestre de 2014 foi abatido 1,379 bilhão de cabeças de frangos, terceira queda consecutiva após a pesquisa ter registrado desempenho recorde no 3° trimestre de 2013.
Esse resultado significou quedas de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2013 e de 1,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
O peso acumulado das carcaças foi de 3,180 milhões de toneladas no 2° trimestre de 2014. Esse resultado representou aumento de 1,1% frente ao mesmo período de 2013 e queda de 0,4% em relação ao trimestre imediatamente anterior.
No comparativo entre os 2os trimestres 2014/2013, registraram queda no volume de animais abatidos nas Regiões Sul (-1,0%), Sudeste (-5,0%) e Centro-Oeste (-7,8%).
Dentre essas três principais Regiões brasileiras nos resultados do abate, a Região Sul foi a única que apresentou aumento de participação no agregado nacional, passando de 60,7% para 61,7%.
Apesar do aumento de participação, os três estados individualmente registraram redução no número de cabeças abatidas. (IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)