24/09/2014 16h24
Professores também podem consultar, na sede do instituto, em Brasília, informações exclusivas sobre censos e avaliações.
Consultores, professores e pesquisadores já podem pedir informações educacionais sobre a base de dados protegidos do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Antes, o acesso era restrito à base pública. Na última segunda-feira (22), a portaria do Inep divulgou no Diário Oficial da União (DOU), as normas exigidas para pedidos de consulta aos dados.
A fim de garantir transparência e segurança ao processo, exclusivamente para fins de pesquisa e de estudo, foi criado um ambiente seguro.
O espaço, na sede do Inep, em Brasília, permite aos pesquisadores a consulta a bancos de dados sobre censos e avaliações.
Para ter acesso a essas informações, especialistas e professores que trabalham na produção de pesquisas de interesse acadêmico, do instituto ou do Estado precisam estar formalmente autorizados.
O pedido deve ser protocolado em formulário específico, com justificativa para o estudo. O objetivo desse procedimento é qualificar a permissão, respeitada a individualidade e a transparência dos dados.
Servidores públicos que trabalham na produção de pesquisas têm acesso aos dados mediante autorização do presidente do Inep, Chico Soares, ou de servidor do instituto a quem seja delegado tal poder.
As informações estarão disponíveis em ambiente reservado, por tempo determinado. Quem for considerado apto a realizar pesquisas deve preencher termo de compromisso e manutenção de sigilo.
No Brasil, o acesso a informações, previsto na Constituição Federal, obedece o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. (Ministério da Educação)