Dourados
01/10/2014 15h43 - Atualizado em 01/10/2014 15h43
Dourados Agora
Familiares dos proprietários do barco-hotel que naufragou no Rio Paraguai, em Porto Murtinho (MS), estão tentando trazer a embarcação à tona. Rebocadores e outros barcos menores são utilizados na tarefa, que está sendo executada desde a tarde de segunda-feira. A expectativa é encontrar dentro da chalana os corpos dos três desaparecidos após o acidente ocorrido na semana passada – 11 pessoas morreram no naufrágio, a maioria turistas de Londrina e região. Entre os desaparecidos está o londrinense Benedito Barbosa.
O trabalho está sendo conduzido na margem paraguaia do rio, onde nem a marinha brasileira nem o Corpo de Bombeiros de Porto Murtinho têm poder de atuação a não ser que sejam convidados.
Somente quando o barco for retirado do fundo do rio será possível vasculhar o interior em busca dos corpos das três pessoas que continuam desaparecidas – os turistas Benedito Barbosa e Roberto Vilhena, além do comandante da chalana, o paraguaio Luiz Penayo.
Pertences dos ocupantes do barco, como bolsas, mochilas e até mesmo câmeras fotográficas foram localizadas durante as buscas. De acordo com o comandante da agência fluvial, os materiais foram encaminhados à Polícia Civil, que após a identificação deve restituir os objetos às famílias das vítimas.
Naufrágio
O barco-hotel com pelo menos 16 turistas do Norte do Paraná, a maioria agricultores e comerciantes de Alvorada do Sul, cidade que fica a aproximadamente 70 quilômetros de Londrina, naufragou na tarde de quarta-feira passada, dia 24, no Rio Paraguai, em Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul.
O acidente ocorreu após um forte vendaval, de mais de 90 km/h, atingir a região. A embarcação acabou virando com 27 pessoas a bordo - sendo 11 tripulantes. O grupo havia saído para pescar no Pantanal.
