Linha de crédito auxilia nas despesas de fim de ano

07/10/2014 11h44

Recursos podem ser utilizados para pagamento do 13º salário ou para a formação de estoques destinados à produção ou comercialização.

O financiamento especial permite a antecipação de recursos para que as companhias possam arcar com as despesas destinadas ao pagamento do 13º salário de seus funcionários e à formação de estoques.

Do universo empresarial brasileiro de 7 milhões de organizações, 45 mil são de médio porte, empregando entre 100 e 500 funcionários.

Os recursos nessa linha de crédito poderão ser contratados até fevereiro de 2015. O prazo de pagamento dos empréstimos varia de 12 a 18 meses e o menor juro é de 1,33% ao mês.

Os tetos dos valores dos empréstimos serão definidos conforme a capacidade de pagamento de cada empresa. Em 2013, foram emprestados pela Caixa R$ 6 bilhões para o giro das empresas de todos os portes.

Conjunto de produtos

A linha de crédito para a antecipação do 13º faz parte de um conjunto de produtos destinados ao segmento empresarial da média empresa e integra o Pacote de Valor para as Médias Empresas.

Fazem parte deste pacote as seguintes linhas: o Crédito Especial Empresa (para pagar o 13º); a conta garantida, para liquidez imediata (espécie de crédito rotativo, com o juro variando conforme a garantia oferecida); e as linhas de investimento com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Existem também os descontos de duplicatas e títulos que garantem recursos rápidos, com juros de 1 a 2% ao mês.

No caso da linha do BNDES para investimentos para as pequenas, medidas e grandes empresas, a Caixa já repassou, até setembro, R$ 4 bilhões.

Para ser enquadrada no porte de média empresa, a companhia deve ter faturamento fiscal anual entre R$ 15 milhões e R$ 50 milhões. Um total de 500 agências da Caixa em todo o País vai oferecer este pacote.

Da clientela de médias empresas da Caixa, 20% buscam empréstimos do BNDES na própria Caixa. “É uma linha simples de acessar basta apresentar a documentação. Não é nada de outro mundo”, afirma o superintendente. (Agência Caixa de Notícias)