07/10/2014 10h26
Programa gratuito de ensino da língua inglesa atende a estudantes de graduação e pós-graduação de instituições públicas e privadas.
Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, o domínio de uma língua estrangeira, em especial o inglês, torna-se fundamental para os atuais e futuros profissionais.
Neste contexto, o Programa gratuito de ensino da língua inglesa, ofertado em instituições públicas e privadas, proporciona aos estudantes aprimorar a proficiência no idioma, além de aumentar a possibilidade de acesso a universidades estrangeiras por meio do Programa de mobilidade internacional.
Segundo a presidente do Programa, Denise de Abreu e Lima, a iniciativa é um dos caminhos oferecidos à comunidade acadêmica para ampliar e melhorar os conhecimentos na língua.
“Verificamos uma grande concentração de alunos que ainda se encontram no nível básico da língua. A grande meta é mover esses estudantes para o nível intermediário”, relata.
A busca por cursos de inglês em todo o País se intensificou devido a oferta cada vez maior de programas de intercâmbio implementados em universidades públicas e privadas, observou a gestora.
Observando essa demanda, o Programa surge alinhado a três ações: aplicação de testes de proficiência, aprimoramento da língua por meio de curso on-line e acesso a cursos presenciais em universidades federais.
Alunos interessados em realizar intercâmbio por meio do Programa de mobilidade internacional podem procurar o Programa de ensino da língua inglesa.
“É importante que os estudantes busquem cursos e invistam na língua durante um tempo, pois quando surgir o edital de interesse, o aluno poderá ter condições de se inscrever”, ressalta Denise de Abreu.
Para auxiliar o estudante, o site do Programa de ensino da língua elenca 300 sites de alta aprendizagem gratuitos para quem quer se aperfeiçoar.
“Qualquer pessoa independente de ser um aluno ou não pode entrar na página, pesquisar e olhar o que temos disponível lá para poder aperfeiçoar o inglês de alguma forma”, afirma.
Ao todo, são atualmente 108 universidades e institutos federais do País credenciados no programa. “Nós já temos funcionando o inglês, mas estamos em planejamento e execução imediata ainda este ano o francês, o espanhol, além dos acordos com o japonês, mandarim e italiano.”
Direcionado aos alunos de graduação, mestrado e doutorado das universidades federais, institutos federais e universidades estaduais credenciadas, o teste de proficiência em inglês, também conhecido como Toefl (Test of English as a Foreign Language), é uma avaliação diagnóstica, cujo objetivo é demonstrar o nível de compreensão em língua inglesa.
“Mesmo que o aluno não tenha conhecimento nenhum de inglês é importante que ele faça o teste antes de iniciar o curso. É fundamental saber desde o princípio qual é o conhecimento de língua que ele tem. A partir desse movimento, ele pode buscar as soluções que o Programa pode oferecer”, explica Denise.
O exame também está disponível aos servidores e professores das universidades federais e dos institutos federais; alunos de centros de pesquisa cadastrados junto à Fundação Capes e alunos candidatos a editais do programa de mobilidade internacional.
O curso My English Online (MEO), também oferecido pelo programa, possui interface didática idealizado de maneira a fornecer informações claras e objetivas.
O acesso é gratuito e se dirige aos alunos de graduação e pós-graduação de instituições de ensino superior públicas e privadas brasileiras, que queriam aperfeiçoar o nível do idioma.
A plataforma, possibilita o acesso a materiais de qualidade, proporcionando condições para os alunos desenvolverem conhecimentos e habilidades no idioma do básico ao avançado. “O curso é uma plataforma auto instrucional e portanto é totalmente mediada por computador.
O aluno se inscreve e pode migrar para vários níveis. A partir daí, ele pode também optar pelos cursos presenciais”, afirma Denise Abreu.
O curso on-line é totalmente a distância, “o aluno pode acessar a ferramenta em casa, por meio do próprio computador ou tablet”, completa Denise.
Para participar, o estudante de universidade pública ou privada precisa ter atingido mínimo de 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos exames realizados a partir de 2009.
Como as outras ações do programa, o curso é gratuito, porém é preciso que o estudante adquira por conta própria o material adotado pelo professor.
Para concorrer às vagas nos cursos presenciais ofertados pelo programa, o candidato deve ser estudante de graduação, mestrado ou doutorado, com matrícula ativa nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas (NucLi).
Além disso, é preciso ser participante e ativo no curso on-line nos níveis 2, 3, 4 ou 5, cuja inscrição tenha sido validada com até 48 horas de antecedência à inscrição no núcleo de línguas, assim como ter concluído até 90% do total de créditos da carga horária do curso.
A carga horária presencial é de quatro aulas de 60 minutos em pelo menos dois encontros semanais e os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A duração dos cursos varia de 30 a 120 dias.
“Ao todo, são 37 universidades federais credenciadas, isso porque nestas instituições existem cursos de graduação de letras com habilitação em língua inglesa.
Os alunos destes cursos que estão se preparando para serem professores de inglês são os mesmos que lecionam no programa”, explica.
Segundo Denise Abreu, os docentes universitários especialistas na língua são coordenadores dos professores que lecionam para o restante da comunidade acadêmica. "Dessa forma, são profissionais em formação com alto nível de língua”, completa.
Além disso, o programa possui uma parceria com a Comissão Fullbright, em que professores americanos vem ao Brasil proporcionar o contato de estudantes com aulas sobre cultura local, pronúncia, entre outros.
(Portal Brasil com informações do Ministério da Educação e TV NBR)