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domingo, 28 de abril de 2024

Professores de escolas particulares querem Plano de Cargos e Salários

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07/10/2014 19h16 –

Assessoria

O estabelecimento de um Plano de Cargos e Salários para setor privado de educação é uma das maiores lutas do movimento sindical de Mato Grosso do Sul e do Brasil, informa Ricardo Martinez Froes, presidente da Fitrae MS/MT (Federação Interestadual dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino dos Estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso).

Junto com a Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) e os sindicatos em todo o País, a federação luta tanto em nível municipal e estadual, como também em todo Brasil, para conseguir esse benefício de plano de cargos e salários para professores e funcionários de escolas particulares.

“Esse é o maior anseio da nossa categoria. Nossa maior luta que vamos travar a vida inteira, se necessário for”, afirmou Ricardo Froes. O presidente do Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado de Mato Grosso do Sul) Eduardo Botelho, concorda que essa é a maior reivindicação da categoria.

Recentemente, segundo Ricardo Froes, o movimento sindical obteve a conquista de uma meta que parecia inatingível, ou pelo menos muito distante: a computação dos intervalos dos professores na jornada de trabalho. “Hoje, por meio de nossa luta, essas horas são obrigatoriamente computadas. Foram anos de mobilizações e sempre ouvindo a opinião da categoria”, explica o sindicalista.

Froes afirmou que, atualmente, o Plano de Cargos e Salários é um dos maiores anseios da categoria do setor privado,” é o que nós precisamos fundamentalmente conquistar. Para isso é importantíssimo que a entidade de base interaja, conseguindo o máximo de participação da categoria, seja ela na participação dos pleitos, ou na formulação das reivindicações. O relevante é que exista a interação dos líderes, dos diretores das entidades de base e da categoria. Após essa interação e desses levantamentos, a luta pela conquista caberá aos sindicatos de base em conjunto com as federações e a Confederação – unificadamente –porque não adianta lutar pelos anseios da categoria sozinhos”, explicou.

Sozihos, segundo Froes, os sindicatos não têm, por exemplo, todos os canais de aproximação com o Congresso Nacional. “Mas, as entidades de base, as federações, as confederações e as centrais sindicais – que também têm papel importantíssimo em todo esse processo de luta em defesa dos trabalhadores – fortalecem essa batalha, promovendo meios legais de inserir as reivindicações em projetos de leis e nas discussões nacionais”, opina.

Sobre as centrais sindicais, o presidente da Fitrae MS/MT, reforça que elas também são relevantes para a unificação das lutas. “Hoje, temos a CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadores do Brasil) regional de Mato Grosso do Sul, que hoje faz esse contato direto com o Congresso Nacional e tem um plantão permanente para isso. A Contee, nossa Confederação, também mantém este contato direto com os parlamentares, com profissionais especializados na tarefa de realizar esse mapeamento das atividades parlamentares. Então, não há como trabalhar sozinho, temos que somar forças e trabalhar em conjunto, de forma que alcancemos o objetivo principal, neste caso, a implantação de um Plano de Cargos e Salários para os profissionais do setor privado”, afirma Froes.

Professores de escolas particulares querem Plano de Cargos e Salários

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