10/10/2014 07h24
Bispos do mundo inteiro estão no Vaticano para o primeiro sínodo comandado pelo Papa Francisco. Eles vão discutir temas delicados para a Igreja, como aborto, a homossexualidade e o divórcio.
A Assembleia Extraordinária dos Bispos tenta se aproximar das famílias de hoje, propondo a abertura de portas até então lacradas pela Igreja. Sinais fortes de tolerância vão na direção dos que convivem sem ser casados.
O matrimônio continua a ser um sacramento indissolúvel, diz a nota divulgada pelo Vaticano, mas também as uniões estáveis, onde se convive com amor e fidelidade, apresentam elementos de santificação e verdade. No início do encontro, o Papa Francisco exigiu que os mais de 200 participantes falem com liberdade.
Cardeais alemães defenderam a comunhão para os divorciados que se casaram de novo. E uma grande parte do clero parece estar de acordo.
O Vaticano diz ainda que a doutrina não pode ser apenas um elenco de proibições, mas deve se aproximar das pessoas, como fazia Jesus.
Treze casais de fiéis também participam da assembleia. Um deles sustentou na terça que um filho gay tem que ser aceito com afeto e a Igreja deve ajudar a família para isso.(Jornal Nacional)