11/10/2014 14h00
Na semana da criança, o Ministério da Saúde faz um alerta para os riscos de acidentes na infância. Os afogamentos, por exemplo, matam diversas crianças no Brasil a partir de um ano de idade.
A design de 36 anos, Clarissa Slaviero, sabe bem disso. Ela tem três filhos pequenos. Depois que a caçula caiu na piscina de casa, Clarissa passou a ser mais vigilante. "Quando ela era pequenininha, a gente mora numa casa com piscina.
Quando a gente chegamos não tinha cerca, nada, mas a gente achou que sempre olhando não ia acontecer nada.
E um dia, um descuido nosso, ela caiu na piscina. Pegamos ela no fundo mesmo da piscina. Foi um susto enorme, mas deu tempo. Logo em seguida, a gente mandou fazer a cerca. Depois o cuidado sempre foi redobrado."
O coordenador da saúde da criança do Ministério da Saúde, Paulo Bonilha, destaca que é preciso proteger as piscinas para evitar possíveis acidentes domésticos.
"Sobre a questão de afogamento, para as famílias que tem criança em casa, o importan que é que acesso não seja livre.
Tem que ter uma grade, a piscina precisar estar coberta, de forma que a criança não consiga mesmo entrar nela, para que não aconteçam acidentes desse tipo".
Ainda de acordo como o coordenador da saúde da criança, Paulo Bonilha, até mesmo recipientes pequenos que armazenam água, pode oferecer risco para crianças. "Mesmo conteúdos pequenos que as pessoas às vezes não conseguem imaginar que possam trazer problema.
No caso de bebê pequeno, se aproximar de um balde cheio d'água muitas vezes o bebê cai de cabeça e fica de ponta cabeça ali se afogando.
Então isso é uma questão parece bobagem, mas é uma questão muito triste, que devemos ficar alerta evitando, portanto que baldes com água fiquem próximos de crianças sem que a família esteja por perto".
Em caso de afogamento, a orientação do Ministério da Saúde é entrar em contato com o SAMU pelo número 192. (Web Rádio Saúde)