Dourados
15/10/2014 13h57 - Atualizado em 15/10/2014 13h57
O candidato do PSDB reafirmou que vai existir a Governadoria Regional da Grande Dourados, que beneficiará mais de 330 mil pessoas dos 11 municípios da região.
Jamilye Depieri
O candidato ao governo de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), que cumpre agenda hoje em Dourados, concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa na manhã desta quarta-feira. O tucano falou das suas alianças para este segundo turno, da perseguição que vem enfrentando, afirmou que não acredita nas pesquisas do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatísticas - Ibope, reafirmou suas propostas de governo e disse que não negociou seu secretariado. O candidato também comentou sobre a quantidade de pessoas que não votaram no Estado no último dia 5 de outubro. Pouco mais de 300 mil eleitores deixaram de escolher um dos candidatos.
Considerada uma das mais importantes regiões de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul, Reinaldo também esclareceu que Dourados terá uma Governadoria Regional para aproximar o Estado das pessoas. O objetivo é criar uma estrutura para desenvolver projetos e políticas públicas de acordo com as necessidades específicas para cada região da Grande Dourados.
"No meu governo quero passar mais tempo andando pelos municípios do que dentro do meu gabinete. Quero me aproximar dos prefeitos, independente do seu partido", disse Azambuja, lembrando que Dourados perdeu grande parte de sua industrialização nos últimos anos e com isso ficou pobre. "Tive 47% dos votos válidos em Dourados e terei compromisso com toda essa região", afirmou.
Durante a entrevista, Reinaldo Azambuja deixou claro que nenhum candidato ganha as eleições sozinho. "As alianças são de grande importância neste momento. Não vou mudar meu plano de governo ou minhas prioridades para cada região, tampouco coloquei à venda as vagas do meu secretariado. As alianças vieram para dar apoio, pois seria arrogância de minha parte negociar algo que ainda não tenho", disse ao Douradosagora.
Azambuja ainda esclareceu que além dos 14 partidos que estão apoiando sua caminhada neste segundo turno, não é o partido que ele escolheu e sim os políticos do 'bem' que acreditam em suas propostas. "Tenho políticos do PMDB, como o deputado estadual Renato Câmara, que foi prefeito de Ivinhema por dois mandatos e o deputado federal, Geraldo Resende me dando apoio em Dourados. Como também a família Hashioka de Nova Andradina, que no primeiro turno, apoiou o meu concorrente", disse lembrando que em algumas regiões têm recebido o apoio de políticos do PT.
Sobre a perseguição que vem enfrentando, Reinaldo Azambuja foi enfático. "Até o momento não vi meu concorrente comprovando sua idoneidade como ficha limpa. Ganhamos todas as representações na Justiça Eleitoral e uma liminar com direito de resposta em todos os ataques. Vou continuar firme e caminhando com humildade e tranquilidade, fazendo uma campanha da verdade e tenho certeza que assim, chegarei à vitória", enfatizou.
O candidato pelo PSDB deixou claro que não acredita nas pesquisas feita pelo Ibope. "A última pesquisa que saiu nesta semana, estou na frente. Mas as nossas internas, mostram diferenças bem maiores. Se fosse por eles, não tinha chegado ao segundo turno", brincou Azambuja. Para ele, a grande importância nesta caminhada é o eleitor. "Algo só muda quando as pessoas mudam e a população percebeu que está na hora de mudar a política do Estado de Mato Grosso do Sul".
Reinaldo finalizou a entrevista, parabenizando os professores e afirmando que irá manter o comando da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) em Dourados, além de dar autonomia de gestão e financeira para a instituição.
Estiveram no evento, além da imprensa e apoiadores da campanha, os vereadores Juarez do Esporte, Nelson Sudário, Cido Medeiros, Allan Guedes, Pedro Peppa, Silas Zanatta e Raphael Mattos, além do vice-prefeito Odilon Azambuja, os deputados estaduais Renato Câmara, Zé Teixeira e o deputado federal Geraldo Resende.
