Dourados
02/12/2014 08h16 - Atualizado em 02/12/2014 08h16
Se você tem o espírito aventureiro e gosta de provas de orientação em meio à natureza intocada pelo homem, prepare-se: em novembro de 2015, o Pantanal sul-mato-grossense recebe, pela primeira vez, o Campeonato Mundial de Corrida de Aventura. É uma prova de 700km, que dura sete dias e envolve as mais diversas modalidades esportivas, como mountain bike, canoagem, trekking e natação.
O lançamento oficial da prova aconteceu, em Quito, no Equador. Para representar o Brasil, os sócios da empresa organizadora da prova, a Liga Outdoor, Shubi e Pedro Guimarães, juntamente com a secretária-executiva do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), Fernanda Rabelo, montaram um estande com mais informações sobre a edição brasileira, para que os atletas pudessem conhecer um pouco mais sobre o bioma que servirá de pano de fundo para as atividades. “O evento foi um sucesso. Os participantes mostraram bastante interesse em saber mais sobre o Pantanal e a cidade de Corumbá. Inclusive já tivemos vários atletas, jornalistas e voluntários que confirmaram a vinda para o ano que vem”, comenta Fernanda.
De acordo com o presidente do IHP, Ângelo Rabelo, o evento foi uma articulação entre o instituto, a prefeitura municipal de Corumbá, com o apoio o senador Delcídio do Amaral, e tem o objetivo de projetar o trabalho de conservação da natureza e as belezas naturais da cidade e do Pantanal, em especial a região da Serra do Amolar, onde a Rede de Conservação protege cerca de 300 mil hectares. “É uma oportunidade histórica de visibilidade do município por todo o mundo. Ambos prefeitura e governo reconheceram isso e rapidamente se prontificaram a participar”, afirma.
“O campeonato vem somar com os projetos que a prefeitura já tem de esporte de aventura, como o Pantanal Extremo e a Escola Extrema, num conceito de utilização do espaço aliado à conservação da natureza”, revela assessor especial da prefeitura, Rodrigo Terra. Para Shubi Guimarães, ex-atleta e atual organizadora da prova, o cenário não poderia ser melhor. “Nossos clientes, as pessoas que vêm para esse tipo de prova, são consumidores de natureza. Eles querem ver animais em seu habitat natural, com o mínimo de interferência humana possível. Que lugar melhor para apreciar isso do que o Pantanal?”, reflete.