01/01/2015 07h32
As mudanças nas regras de concessão de seguro-desemprego, pensão por morte, auxílio doença e abono salarial, anunciadas pelo Governo neste final de ano vão mexer com a vida dos trabalhadores e jogar milhares de cidadãos brasileiros a uma situação crítica. A opinião é da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, que critica com veemência as medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff e que vão penalizar os trabalhadores brasileiros.
“Não ficaremos calados. Iremos para as ruas, vamos mobilizar o movimento sindical brasileiro e partir para cima do Congresso Nacional para derrubar essas medidas provisórias do governo que acaba com direitos adquiridos dos trabalhadores”, afirmou, bastante revoltado, o presidente da Força Sindical Regional MS, Idelmar da Mota Lima.
De acordo com o diretor da central em MS, Adauto Cândido de Almeida, “num momento em que o País vive a expectativa de aumento de desemprego, da inflação, dos juros e em que o Governo deveria abrir o debate com o Congresso Nacional, ele anuncia mudanças por meio de medidas provisórias que vão prejudicar tão somente a população, que já sofre com a falta de políticas públicas”.
A Força Sindical critica o governo que em vez de agir com rigor para acabar com as fraudes e punir os responsáveis pelos desvios de verbas públicas, o governo pratica a política de tirar exclusivamente dos pobres e os pune na hora em que eles mais precisam dos benefícios. “Para onde irão os R$ 18 bilhões a serem economizados? Questiona a central.
A Força Sindical critica o governo, que chamou as centrais sindicais para tão somente informar sobre as medidas e não para discutir e buscar alternativas.
“O movimento sindical irá para as ruas para pressionar o Congresso Nacional a derrubar a medida provisória imposta à sociedade, pois isso é um desrespeito ao cidadão que tinha direitos conquistados isso não pode simplesmente acabar assim, com uma canetada da presidenta”, criticou Adauto de Almeida.
A Força Sindical nacional também está protestando contra a medida provisória que vai penalizar a classe trabalhadora brasileira. Ela divulgou nota oficial manifestando seu repúdio à decisão do Governo e garante que também estará nas ruas em protesto e pressão ao Congresso Nacional para reverter a situação.