02/01/2015 07h11
Modelo indica ao consumidor o custo da energia por meio da divulgação de uma bandeira na cor ou verde, ou amarela ou vermelham
A partir deste mês de janeiro, o sistema de bandeiras tarifárias passa a ser incoporado nas contas energéticas dos brasileiros.
Com um modelo semelhante a um semáforo de trânsito, o sistema irá indicar ao consumidor o custo da energia por meio da divulgação, ao fim de cada mês, de uma bandeira na cor ou verde, ou amarela ou vermelha.
Para janeiro, a bandeira dos quatro subsistemas integrados ao Sistema Interligado Nacional (SIN) será vermelha, indicando condições mais custosas de geração. Na prática, isso significa um acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês.
Bandeira na cor verde representará custo de geração baixo, de maneira que não será gerado nenhum acréscimo na tarifa energética do consumidor.
A terceira e última bandeira, a amarela, indicará custo moderado de geração, resultando na adição R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumido.
A divulgação da próxima bandeira está prevista para o dia 30 de janeiro, segundo o cronograma divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O adoção do sistema de bandeiras tarifárias se estende a todo o território brasileiro, com exceção de Amazonas, Amapá e Roraima, estados da região Norte que não está conectados ao SIN.
Informativo sobre o Sistema Bandeiras Tarifárias, modelo que irá vigorar nas contas de energia a partir de janeiro de 2015
Com as bandeiras, haverá a sinalização mensal do custo de geração da energia elétrica que será cobrada do consumidor. Em caráter educativo, o sistema funcionou durante os anos de 2013 e 2014 como teste.
Três bandeiras nas cores verde, amarela e vermelha indicam as condições de geração de energia no País e funcionam como um semáforo de trânsito, sinalizando a diferença de custo de geração de energia para o consumidor.
A bandeira verde significa custos baixos para gerar a energia e nenhum acréscimo na tarifa. A bandeira amarela indica um sinal de atenção, pois os custos de geração estão aumentando e a tarifa sofre acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatt-hora (KWh) consumidos.
Por sua vez, a bandeira vermelha sinaliza que a oferta de energia para atender a demanda dos consumidores ocorre com maiores custos de geração, como, por exemplo, o acionamento de grande quantidade de termelétricas para gerar energia, que é uma fonte mais cara do que as usinas hidrelétricas.
Nesse caso, a tarifa sofre acréscimo de R$ 3,00 para cada 100 KWh consumidos.
(Portal Brasil, com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica)