06/02/2015 15h29
Mercado de trabalho, indústria e previdência social estão entre os assuntos que serão tratados.
Em reunião realizada na terça-feira (3), em São Paulo, governo e centrais sindicais definiram a ampliação do debate bilateral sobre temas como o desenvolvimento industrial do país, mercado de trabalho e o mercado público de trabalho.
Já na próxima semana, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, afirmou que serão iniciadas discussões concentradas em uma análise do mercado de trabalho brasileiro, com foco no tema da informalidade e da rotatividade, além das questões previdenciárias.
A intenção do governo é ampliar o debate sobre as medidas provisórias e garantir a discussão de uma agenda de longo prazo, segundo Miguel Rossetto.
“Há um agenda desafiadora colocada para as centrais e para o governo que é sustentar um plano de desenvolvimento com crescimento econômico, geração de empregos de qualidade e com a preservação da renda dos trabalhadores”, ressaltou Rossetto.
Sobre as medidas provisórias 664 e 665, que preveem ajustes e correções em benefícios trabalhistas e previdenciários, a ideia é incorporar o Congresso Nacional nas discussões, constituindo um ambiente tripartite de diálogo.
“Nossa objetivo é criar uma dinâmica de diálogo que incorpore os parlamentares a partir da definição das comissões especiais que vão analisar as medidas provisórias.
Buscamos qualificar esse diálogo no sentido de melhorar as relações de trabalho, de melhorar a qualidade do emprego, preservando sempre os direitos dos trabalhadores”, afirmou Rossetto.
Participaram do encontro, representando o governo federal, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto; da Previdência Social, Carlos Gabas; do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa; e doTrabalho e Emprego, Manoel Dias, estarão presentes no encontro.
Além das autoridades, estiveram presentes os dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Geral dos Trabalhadores (UGT) e da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). (Blog do Planalto)