25/02/2015 16h51 - Atualizado em 25/02/2015 16h51

Ato homenageia profissionais da segurança mortos durante trabalho

Flávio Verão

Os profissionais da segurança pública mortos em decorrência da profissão foram homenageados em ato público na tarde desta quarta-feira em várias cidades do país. Em Dourados o ato ocorreu por volta das 13h15 na avenida Marcelino Pires, em frente a praça Antônio João. Por alguns minutos a rua foi interditada para chamar a atenção da população.

A iniciativa é da Associação Nacional de Praças (ANASPRA) e ganhou adesão de entidades nacionais de representação de policiais e bombeiros militares, policiais civis, federais e rodoviários federais, além de agentes prisionais e peritos criminais.

O ato não tem caráter de greve, paralisação ou manifestação a favor ou contra governos. “É um ato de homenagem aos trabalhadores da segurança pública que morreram em defesa da sociedade. Estamos tomando essa iniciativa porque, infelizmente, os governos estaduais e federal, assim como boa parte da sociedade, tem ignorado essa triste realidade”, explica o gestor penitenciário Antonino Rebeque.

Veículos dos Bombeiros, da PRF, Polícia Civil e da Guarda foram colocados na Marcelino Pires e as sirenes acionadas simultaneamente. "Nós queremos que o crime contra os agentes de segurança sejam considerados como hediondo (considerado mais grave) para que haja maior resolução", diz Rebeque.

Dia 11 de fevereiro um agente penitenciária em Campo Grande foi assassinado depois que um detendo teria entrado em desentendimento com ele. Esse detento ordenou que uma pessoa fora do presídio seguisse e matasse o agente. No entanto, ele acabou matando o agente errado.

Dados do relatório de atividades 2013-2014 do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que considerando as taxas de mortes por homicídio da população e de policiais, o risco de um policial morrer assassinado no Brasil é 3 vezes maior que o de um cidadão comum.