27/02/2015 15h29
A participação brasileira entre os cinco maiores exportadores aumentará perto de 8%, a fatia de 38,44% (2013) subindo para 41,49%. Já a participação norte-americana recua pouco mais de 7%, caindo de 38,79% do total para 35,98%.
Estudo desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) prevê que, nestes próximos 10 anos (isto é, entre 2015 e 2014), o volume de carne de frango exportado pelos cinco maiores fornecedores mundiais do produto crescerá pouco mais de um quarto (25,79%) em relação à média observada no biênio 2013/2014, cujos dados são preliminares.
Com esse aumento, o volume previsto para o final do período analisado supera ligeiramente a casa dos 12 milhões de toneladas anuais.
Do total, pouco mais de 77% serão supridos pelos dois maiores exportadores, Brasil e EUA. Os quase 23% restantes estarão nas mãos da Tailândia, China e de países integrantes da União Europeia.
Como curiosidade vale anotar o fato de o USDA (que, em seus levantamentos, não computa as exportações de pés/patas de frango) ter considerado as exportações brasileiras de 2013 inferiores às dos EUA, enquanto para 2014 estimou uma diferença, a favor do Brasil, de apenas 1%.
No entanto, a partir de 2015 a previsão é de um distanciamento do volume brasileiro em relação ao norte-americano, com o que o total exportado pelo Brasil em 2024 pode ficar próximo dos 5 milhões de toneladas anuais.
Por essas projeções, a participação brasileira entre os cinco maiores exportadores aumentará perto de 8%, a fatia de 38,44% (2013) subindo para 41,49%. Já a participação norte-americana recua pouco mais de 7%, caindo de 38,79% do total para 35,98%.
A perda maior, no entanto, é da União Europeia. E não só na participação, mas também no volume exportado.
Quanto ao volume, o USDA prevê redução de 1,5%. Já a participação recua quase 22% - de 12,9% do total para 10,1%.
Ainda no tocante ao volume, os números previstos para o Brasil significam aumento de 35%, ou seja, quase 10 pontos percentuais a mais que a média prevista para os cinco exportadores em conjunto. No entanto, os maiores índices de incremento estão reservados para Tailândia e China.
Assim, enquanto as exportações chinesas tendem a aumentar quase 40%, o previsto para a avicultura tailandesa é um aumento próximo de 70%. (Avisite)